Hoje tive o prazer de ver algumas fotografias antigas de Cacilhas, da autoria de um grande amigo, cacilhense de gema, que é o que se poderá chamar, um "renascentista" da cultura.
Estou a falar de Fernando Barão, Poeta, Escritor, Fotógrafo, Actor... além de ser uma das grandes referências do Associativismo do concelho de Almada.
Nesta fotografia dos anos cinquenta, descobrimos uma mulher a executar a tarefa que popularizou esta praia, junto a um poço natural, rodeada de alguidares com roupa branca. Uns metros mais à frente, encontramos alguma roupa estendida na areia a secar.
Estou a falar de Fernando Barão, Poeta, Escritor, Fotógrafo, Actor... além de ser uma das grandes referências do Associativismo do concelho de Almada.
Nesta fotografia dos anos cinquenta, descobrimos uma mulher a executar a tarefa que popularizou esta praia, junto a um poço natural, rodeada de alguidares com roupa branca. Uns metros mais à frente, encontramos alguma roupa estendida na areia a secar.
Nos edifícios que se vêem ao fundo existem hoje dois bons restaurantes, o "Atira-te ao Rio" e o "Ponto Final", que continuam a cativar turistas, apesar do abandono que tanto tem prejudicado o Ginjal...
26 comentários:
que imagem bonita... um passado ainda tão perto do presente mas simbolicamente tão afastado...
Esta imagem também vale por dez mil palavras...
Um abraço*
(que café?!)
Que imagem...
E por que será que sempre que oiço falar de/leio Fernando Barão, me vem à memória outro enorme almadense de nome Henrique Mota (pai)? Este, já falecido mas inexquecível.
Talvez por serem dois exímios almadenses.
Nunca imaginei que uma fotografia como esta viesse a dar origem, anos depois, ao Atira-te ao Rio e ao Ponto Final.
Dá que pensar, caramba!
Olha que coisa mais linda ...
Mais cheia de graça ...
Bela paisagem ! O que teria sido a vida dessa mulher ? Terá deixado descendentes por aí ? O reumatismo é que era o pior ... lavar roupa à mão era trabalho penoso.
As pessoas e as paisagens ...
Tanto para dizer, tanto por saber ...
Abraço ao Luís Éme
da isabel do caderno
Podes crer... tudo mudou, em menos de cinquenta anos...
E ainda bem (pelo menos neste caso) Inominável!
Vale umas quantas, não sei se chega às dez mil, Maria...
(O Café? Pois, apeteceu-me um café, ao anoitecer... foi só isso)
É isso mesmo, por serem dois grandes Cacilhenses (e almadenses) e dois grandes amigos pela vida fora, Repórter.
Almada deve muito da sua história recente a estes dois grandes escritores.
Maria, não creio que fosse a fotografia... foi sim a beleza natural da praia das lavadeiras (apesar da sujidade, que felizmente já não tem nada a ver com há dez anos atrás, por exemplo) que deve ter estimulado os donos destes restaurantes, a fixarem-se, por ali, quase na terra de ninguém...
Perguntas bem Isabel... não faço ideia, e se calhar o autor também não.
Mas de certeza que deixou descendentes, pela quantidade de roupa que lavava...
Gostei da tua frase:
«As pessoas e as paisagens,
tant para dizer, tanto por saber...»
Amigo Luís. Há quanto tempo não passava por cá...
E que bela prenda esta para quem regressa de uma longa ausência.
Linda esta fotografia do Fernando Barão. Que nostalgia ela nos transmite...
Não sei bem porquê fez-me lembrar o Romeu Correia (ou talvez saiba) e as histórias dos seus livros passadas no Ginjal.
Que tristeza ver aquele espaço tão bonito, com uma paisagem fabulosa e um património histórico-social tão rico, assim degradado.
Um resto de bom fim-de-semana.
Bjs
Olá Luís.Que imagem magnífica, embora represente uma vida dura.
Ainda bem que inventaram as máquinas de lavar...ressalvando os povos que continuam a lavar à mão,num charco com as águas da chuva.
Bom domingo
Tive o privilégio de almoçar à beira do Tejo, do lado de cá!
Lembrei-me de ti quando avistei, ao longe, o teu "casario"!
Um abraço
Podes dar os parabéns ao Fernando Barão, Luís, pois a fotografia está muito bem conseguida.
Tens razão Minda, a foto leva-nos para vários caminhos, trilhados pelo Romeu, pelo Fernando e por milhares de almadenses... porque neste tempo a Praia das Lavadeiras era também a praia da muidagem de Cacilhas...
Tens razão, Leo, esta imagem, além da beleza, simboliza mais coisas, como a vida dificil das mulheres da vila de Almada...
E lembra-nos, como dizes muito bem, que a máquina de lavar roupa foi uma grande invenção...
Sabe sempre bem almoçar e olhar o Tejo...
Lembranças do lado de cá, Rosa.
Eu dou Alice...
Então a Casa é tua, sempre que te apetecer um café.
Boa semana Luís*
Bem me parecia q aquelas esquinas me eram familiares !!!
Beijos para ti e obrigada pelas visitas
Linda fotografia carregada de história....
Obrigado por mostrares esta bela foto!!!
Depende das tuas escolhas, da atmosfera que crias, Maria...
Pois são, bem familiares, já não aparecem por lá é lavadeiras, Dulce...
Também se aparecessem nos nossos dias, a roupa ficava tudo menos branca...
Pois é, Blackbird...
É sempre um prazer divulgar estas belezas da nossa terra.
este post trouxe-me de imediato à memória as lavadeiras dos maias de eça de queirós, onde ele faz assim uma referência à minha cidade. a fotografia... vou roubar ;))) bom dia, luís. um grande beijinho.
Podes levar, esta e outras imagens.
Acho que a partilha, é das melhores coisas da blogosfera, Alice.
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