Eu sei que as expressões valem o que valem...
Mas há frases que merecem ser partilhadas, especialmente pela sua singularidade, como a que dá título a este "post", escutada nas ruas de Almada, poucos minutos depois de ter votado para o Referendo.
Foi por isso que resolvi escrever este pequeno texto com a questão lançada por um sexagenário, a outro companheiro, com quem, se cruzou: «Já foste às grávidas?».
Esbocei um sorriso, pela forma, aparentemente simples, como este homem reduziu a consulta popular da despenalização do aborto e da opção da mulher, em poder escolher, se tem ou não condições para ser mãe, até às dez semanas.
Claro que esta questão pode e deve ter várias interpretações...
Este texto é acompanhado pelo bonito óleo, "Sol da Manhã", do almadense Albino Moura.
15 comentários:
Essa t`á boa !
Até logo ...
Há cada "inventor" de frases...
pobres grávidas!
E finalmente o bom povo português acertou uma! Digo eu... (António Vitorino) depois de saber o resultado do referendo.
Rolei de rir! Porque ao ler o título, sem ter lido o post, podes bem imaginar a minha interpretação imediata, achei q vinha algo, assim, mais picante. Já passaram do tempo da adaptação, os velhinhos, perdoa-se.
O que interessa mesmo é que a luz venceu a escuridão e na esteira dos passeios vim dar com este casario que há muito eu não visitava. Tá óptimo, por aqui.
Beijos!
A propósito, adorei o óleo. Depois de comentar fui ver o autor, só para confirmar, pensava que era Botero... mas é um português! Lindo!
Até parece que eles não têm intervenção nenhuma na gravidez, que elas fazem aquilo sozinhas. As grávidas! Não é com eles, mais uma vez.
"Eu sei que as expressões valem o que valem..."
Luís esta tua frase diz tudo, mas que este assunto foi encarado de uma forma absurda por alguns, isso foi.
Boa semana*
Às vezes acontece estarmos no sitio certo para escutarmos, frases destas, Isabel.
Não diria pobres grávidas...
Há sim uma simplicidade, e até ligeireza de palavras, Alice.
Só as mulheres grávidas podem abortar, pelo que...
Acertou, embora a maior parte, ficasse em casa, talvez à espera que a banda passasse, Vitorino.
Pois, a frase pode ser enganadora. Sabe-se lá, se eles teriam outra coisa em mente...
Nem sequer tinha pensado, na possibilidade de existir um "bordel" de grávidas em Almada, Ida.
O que me foste lembrar...
Os "teus homens" são assim, Isabela, metem as mãos nos bolsos e ficam à espera que aconteça qualquer coisa...
Tenho estado a brincar com a situação, mas esta campanha foi um bocado rasca demais...
Os senhores Marcelo, Neves, Félix, bem acompanhados pelas donas Laurinda, Matilde, Maria José, e claro com uma guarda de honra de peso, cheia de bispos, padres, e até do cardeal... dizeram coisas de bradar aos céus.
O melhor da campanha foi o aproveitamento que os "Gatos" fizeram de sua sumidade, o professor Martelo, que apesar de ter sido "despido" em público, não vai parar de ziguezaguear... porque só sabe andar desta maneira...
Sabes, Luís,
só um senão, tentei colocar o link diretamente para este post, mas não aquela coisa de "links para este post" ou coisa q o valha para eu fazer o link certinho. Ou será que não procurei com olhos de ver? Diz-me Ok? Beijos
Penso que o problema deve ter sido de não teres colocado também o título do "post", depois do endereço do blogue, Ida.
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