Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
quinta-feira, junho 29, 2006
O Sonho Adiado
O poeta continua a viagem
Pelo cais dos sonhos...
Mesmo sem a luz do Farol,
Sem a frescura da água
Das bicas do Chafariz,
Não desiste de sonhar...
Percorre o Ginjal
De mão dada com a serenidade
Deixa-se empurrar pelo vento
Naquele carreiro da liberdade
Apesar das paredes cinzentas
Marcadas pelo abandono
Acredita num futuro azul
Inspirado na beleza do Tejo
E no encanto das suas margens
O poeta continua a viagem
Pelo cais dos sonhos...
E promete,
Nunca desistir de sonhar...
(poema de Luís Alves Milheiro, Óleo de Alfredo Keil)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Mal de nós, se um dia desistimos de sonhar...
O Tejo dá sempre uma boa ajuda, não sei se é a aragem fresca e salgada, se é a calma das suas margens...
Cinco coroas pelo poema.
Adorei essa do cais dos sonhos. E tal como diz a Serena, «mal de nós se um dia desistirmos de sonhar». E então eu, que ainda acredito que o sonho comanda a vida. Parabéns Luís, por nos ofereceres este lindo poema.
Minda, não fazes qualquer referência ao facto, mas este poema foi "encomendado" por ti... para "Fazer Melhor Por Cacilhas".
Enviar um comentário