Esta fotografia da autoria do Mestre Júlio Diniz (1925 - 2006), um grande fotógrafo almadense desaparecido recentemente, retrata um Ginjal muito diferente da actualidade.
Nos anos sessenta os armazéns de vinho, as fábricas de peixe, o grémio do bacalhau, as oficinas de tanoaria, e claro, os restaurantes, além de darem vida ao Ginja davam emprego a mais de uma centena de pessoas.
O marisco e o peixe, sempre fresquinhos, eram o grande atractivo dos apreciadores da boa mesa portuguesa, fossem eles turistas estrangeiros ou portugueses. Com o fim das "burricadas", as "mariscadas" passaram a ser um excelente motivo para os lisboetas atravessarem o Tejo de cacilheiro e desfrutarem da beleza da Margem Sul...
1 comentário:
Que bela imagem esta que aqui nos trazes. O mestre Júlio Diniz, que tive a honra de conhecer pessoalmente, era, de facto um grande fotógrafo. E esta zona de Cacilhas tem uma bleza espectacular... só é pena que a degradação de hoje quase tenha apagado da história o passado retrado nesta fotografia.
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