segunda-feira, julho 20, 2020

A Quase Desaparecida "Política (Autárquica) de Proximidade" em Almada...

Como se costuma dizer, os exemplos (bons e maus...) "vêm sempre de cima". Embora não rime, é verdade. E tanto podem ser transpostos para um governo (nacional ou local), para uma empresa ou para as nossas casas...

Um comentário bastante pertinente feito ao último texto que aqui publiquei, revela muitos dos pecadilhos cometidos pela actual presidente e pelo seu executivo, que antes do "covid 19" já tinha algum cuidado com o distanciamento em relação aos almadenses.

Há uma década ainda era possível assistir à prática de uma política de proximidade, especialmente por parte das Juntas de Freguesia, que faziam questão de se encontrarem próximas dos seus cidadãos (a malfadada redução destes órgãos autárquicos, com o dedo do Relvas, não justifica toda esta "invisibilidade" dos últimos anos...). O mesmo se passava com a presidente do Município de então. Embora Maria Emília de Sousa cultivasse um estilo quase de "evita péron", ela ia a todas. Não faltava a um aniversário de uma colectividade, a uma inauguração ou a a outra festividade, que lhe permitisse estar junto da população almadense.

É também por isso que volto ao comentário de "Alma de Almada". Como ele muito bem disse, a democracia não se resume às Assembleias Municipais, nem às reuniões de Vereação. A democracia pratica-se diariamente nas ruas, nas colectividades, nas empresas e nas escolas do Concelho.

Embora não faça qualquer sentido (e é assim que se perdem eleições...), a sensação que se tem na actualidade, é que a coligação PS/PSD, governa de costas voltadas para a população almadense...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)

2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Quando os políticos vivem de costas voltadas para quem os elegeu, o resultado acaba sempre por se notar nas urnas.
Abraço, saúde e uma boa semana

Anónimo disse...

Então Luís? Até parece que és um desses parolos que não querem que Almada seja a "cidade satélite" de Lisboa, uma Lisboa mais pequenina, como sonha a Inês (que belo nome tem a cachopa).

Moderniza-te, porra! Ou não queres ser "alfacinha" (mesmo que seja de segunda)?

abraço cá do Sul

Adriano