Já escrevi por aqui sobre os dias curtos, que vão durar pelo menos até Janeiro.
Estive a fazer um trabalho de pesquisa até às 17 horas e quando saí para a rua, já estava escuro, também por culpa do céu, que parecia estar atestado de água e a prometer chuva, talvez para amanhã.
Por estar na chamada Almada Velha, acabei por dar um salto ao miradouro do Jardim do Castelo, para olhar o Rio, a Ponte e Lisboa, já com algumas luzes acesas.
Quando voltei costas vi que os candeeiros do Jardim, também se começavam a acender e dar uma atmosfera mais intimista aquele lugar, quase sempre calmo.
Quando já estava no portão da saída para o Castelo, lembrei-me que tinha a máquina na bolsa e disparei...
3 comentários:
E ainda bem que o fez.
Deve ser muito bonita a paisagem vista daí.
E os dias vão continuar a ficar mais pequeninos até ao dia 22, altura em que o sol se põe volta das 17,12h
Um abraço
E fez muito bem em disparar...A imagem que nos oferece é de cortar a respiração!
Ainda não tinha anoitecido. Havia ainda um ar de dia!
Almada Velha, deve ser essa que eu conheci em tempos. Muito antes da construção da Ponte. Fazia-se a travessia do rio nos cacilheiros.
Um abraço!
quase lembra outras iluminações:
"A rua da Judiaria em Almada foi sempre, como ainda é, uma rua feia e immunda, com a diferença de que hoje varrem-na mais amiudo do que antigamente, e é illuminada de noite a azeite de peixe;"
in Silva, Avelino Amaro da, O Caramujo, romance histórico original, Lisboa, Typographia Universal, 1863, 167 págs.
un abraço Luis
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