sábado, março 14, 2015

Uma Situação Única em Almada


Durante algum tempo contive o meu desagrado pela forma como o Município de Almada trata a Colectivdade da qual sou sócio e dirigente (SCALA - Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada).

Mas penso que dois anos e quase um mês depois já chegam, ainda por cima sem que algum responsável da Autarquia tenha alguma vez falado abertamente connosco sobre o problema. Vão adiando, adiando, sem nos darem uma resposta ou justificação plausível. Mas vamos lá ao problema:

A Câmara Municipal de Almada cedeu-nos um espaço (uma fracção num prédio urbano), que seria repartido com outra Associação. Assinámos o contrato de comodato, recebemos as chaves e quando nos queríamos instalar, foi-nos proibida a entrada no edifício pela administração do condomínio, com o argumento de que este destina-se apenas a habitação e não a sede de colectividades.

Dois anos depois o Município não só não resolveu o problema, como não nos ofereceu qualquer situação alternativa.

Não sei quanto tempo se irá prolongar esta situação.  

Para já, desde a assinatura do contrato, já passaram dois anos e 20 dias. E da informação pública da sua atribuição, por parte da então Presidente do Município, já passaram três anos, um mês e dois dias.

Mas Almada na voz dos seus autarcas continua a ser "A Capital do Associativismo", etc, etc.

Só que o dia a dia das Colectividades como a SCALA não se faz com "música de serrote"...

É caso para dizermos: não é só "Cristo-Rei" que está de costas voltadas para Almada.

2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Uma vergonha.
Às vezes se uma TV ou um jornal expor o que se passa, faz com que os senhores tomem uma decisão.
Um abraço e bom domingo

Adriano disse...

E os teus amigos "camaradas", o que dizem disto, Luís?
Consigo imaginar, desculpam a cambada, como é costume. Dizem que os funcionários mandam mais que os vereadores, etc, etc.
Só espero que a SCALA não se cale.