Afinal não era nada assim, os gajos que mandam neste país não iam prescindir das ajudas de custo a que têm direito, nem dos prémios, muito menos dos carros e motoristas pagos pelo estado (sim esses, ministros, secretários de estado, deputados, gestores públicos, assessores políticos, etc).
Eles querem sim, é acabar com a "malandragem" que não quer fazer nada e vai para o Sol da Caparica e Carcavelos, ver se chove na praia, à custa do subsídio de desemprego "milionário". Até porque foram eles que "deitaram o país abaixo".
Ontem ao ver a reportagem/ sondagem televisiva sobre se as pessoas estavam dispostas a "oferecer" o décimo terceiro mês à crise, vi que nem toda a gente anda a dormir. Houve mais que uma pessoa a dizer, sim senhor, vamos lá sacrificar-nos (mais uma vez...) pelo país, mas os exemplos têm de começar de cima.
O problema é que esta "Ilha" solarenta não é a Irlanda, é outra coisa entre Angola, Brasil, Marrocos e Lusitânia (sem esquecer Roma e Nova Iorque, claro). E esta gente pensa que todas as crises têm de ser pagas pelo "povo"...
O óleo é de Edward Hopper.
4 comentários:
O slogan para esta gente no conforto dos seus gabinetes é:
"Os pobres e os desempregados que paguem a crise!"
É revoltante!
Abraço
Que Maio seja forte para enfrentar esses que se dizem "senhores das decisões"...
Beijinho, Luís M.
sempre foi, Rosa...
não sei, M. Maria Maio.
somos muito diferentes dos espanhóis e até dos gregos...
Enviar um comentário