sexta-feira, agosto 14, 2009

Quando Almada Crescia...

Não sei se era bem assim, em 1970 tinha apenas oito anos e estava sossegado nas Caldas da Rainha, talvez a brincar...

Pelas minhas contas tinha atravessado o Tejo uma única vez (em Lisboa, já o conhecia de o olhar da ponte de Santarém...), para visitar o Cristo-Rei e passear de Cacilheiro, como qualquer turista que se preze...
Esta notícia quase "publicitária" fez parte da edição quase especial do "Jornal de Almada", de 20 de Junho de 1970, dedicada aos festejos do S. João.
Olhando para os números, há por ali coisas que soam a exagero, mas...

11 comentários:

Anónimo disse...

Sempre existiram mentirosos e especuladores encartados.

Lear disse...

Claro que muito do que é ali dito não é bem verdade. Claro que muito do que é dito demonstra bem um certo pato-bravismo tipicamente portuga.
Mas não tenhamos ilusões, Almada viveu nas décadas de 60 e 70 um grande crescimento, mas que se traduziu em pouco desenvolvimento.
Desde lá para cá, Almada nunca mais voltou a crescer como antes, o que até nem é negativo, mas pior que tudo, também não se desenvolveu; com muita mágoa o digo: Almada ainda não conseguiu sair do seu subdesenvolvimento e aceder a um período de prosperidade e desenvolvimento. Enquanto por aqui campearem os patos-bravos, neste caso mais propriamente pata-brava, Almada não sairá do buraco terceiro-mundista a que está remetida.

Debaixo do Bulcão disse...

Almada crescia em 1970? Acredito. E crescia também - desmesuradamente e sem regras - em 1973, quando vim para cá morar, vindo da "linha do Estoril". Vim para os subúrbios, para um bairro de "barracas de tijolo" (como foi catalogado na época", chamado Raposo de Baixo. Isso sim, era terceiro-mundista!
Não houve desenvolvimento desde então? Eu, que vi o crescimento da cidade e do concelho desde a década de 70, não concordo com esse ponto de vista.

António Vitorino

Lear disse...

Caro António Vitorino,
Passados quase 40 anos, continua a haver no concelho de Almada bairros de génese ilegal e de lata porque a CMAlmada não conseguiu acabar com eles.
Já não bastavam os que já existiam e eis senão quando continuam a aparecer novos: veja-se o bairro de lata logo à entrada da Costa de Caparica, vindo pelo IC20.

Se isto não é subdesenvolvimento então eu não sei o que isso seja.


Naturalmente que muita coisa melhorou, também pudera que assim não fosse, passados 40 anos.

Rosa dos Ventos disse...

E eu tinha acabado de sair de Almada!
Não me lembro deste bulício todo...


Abraço

Cristina Caetano disse...

Uma habitação a cada duas horas? Olha, se fosse hoje, seria uma arquitecta prontinha pra trabalhar aí. rsrs :)

Beijinhos

Luis Eme disse...

podes crer, Observador...

Luis Eme disse...

sim, Almadan, e tem-se perdido grandes oportunidades...

Luis Eme disse...

claro que houve crescimento e algum desenvolvimento, Vitorino, mas mais em "cimento" que em qualidade de vida...

Luis Eme disse...

mas olha que o jornal não é do 1 de Abril, Rosa...

Luis Eme disse...

depende do que eles chamam de habitação e do tempo que tinham as duas horas deles, Cris...