quarta-feira, maio 13, 2009

O Tejo ao Fim de Tarde

Às vezes sinto vontade de me tornar também "fingidor de pescador", igual a tantos outros vultos que se perdem ao cair da tarde pelas duas margens do Tejo, entretidos com a cana e com as marés, apenas com o objectivo de se distanciarem da cidade grande que amarga e cansa, através da sua inquietação diária...

Outras não, limito-me a olhá-los e a fazer um "click" contra o Sol, que ainda aquece a alma...
Até me lembrei do cacilhense Jaime Feio, que foi pescador a vida toda e nunca gostou de peixe...

10 comentários:

Maria disse...

Conheço pescadores que pescam apenas pelo prazer de ver sair o peixe da água. Rapidamente o tiram do anzol e o devolvem ao mar... e o peixe deve agradecer...

Excelente foto!

Beijinho, Luís

Maria P. disse...

São as pontes das vida, assim, ora cortam o rio, como a cidade amarga, ora ligam as margens, como as marés...

Beijos, Luís M.

Anónimo disse...

Que Tejo este que até em tons de cinzento nos maravilha...

Rosa dos Ventos disse...

Eu admiro-lhes a paciência e a tua capacidade de nos transmitires essa forma de estar, através das palavras e da imagem.

Abraço

Luis Eme disse...

acredito Maria, ver os peixes e ver sobretudo o mar ou o rio...

Luis Eme disse...

e como precisamos de pontes que nos levem para outros lugares, M. Maria Maio...

Luis Eme disse...

o nosso Tejo é assim, Observador, sempre belo.

Luis Eme disse...

és uma Rosa admirável.

Cristina Caetano disse...

Também me lembro de ver, nessa época e no verão, às margens do Douro, lá pra Foz, alguns pescadores ao cair da tarde. Que imagem bonita me fizeste recordar, obrigada.

Beijinhos

Luis Eme disse...

os rios têm mais encanto ao entardecer, Cris...