Embora seja um lugar-comum, não deixa de ser verdade: nunca pensei ficar por aqui tanto tempo.
Pensava que um ano já seria uma boa passagem pela blogosfera, só que já passaram dois...
E depois deste blogue ainda tive o "descaramento" de criar mais dois...
E devo confessar que não estou farto. Como acontece com todas as coisas da vida, há dias melhores e outros assim assim, mas ainda nunca senti vontade de fechar as portadas e as janelas e fazer-me à estrada...
Podia pôr-me a falar de estatística, mas isso não vale nada, comparado com as visitas de pessoas que se tornaram especiais, com quem fui criando laços e que são o sal deste mundo virtual, pelo menos para mim.
É por isso que deixei a chave na porta, para que vão entrando e podem fazer de conta que a casa é vossa. Há bolinhos secos na mesa, queijo da serra, pão caseiro, paio, vinho da casa, branco e tinto, sirvam-se...
Também podem colher uma ou outra flor, mas não exagerem, não retirem a beleza aos canteiros...
34 comentários:
Ó Luis Eme
Este post é mesmo aquilo que se encontra em muitas terras do nosso país: bonomia e generosidade do povo! Obrigado pela partilha. E continuação de vida saudável aos blogs.
PARABÉNS!
Que pena não dar para pegar mesmo um dos bolinhos, ou o queijo, o paio, etc. :)
Gosto dos teus blogues, de vir aqui ler o que escreves, conhecer quadros e pintores e assim também ir conhecendo-te. Ainda bem que entraste na blogosfera!
um beijinho :)
Parabéns!
Também podia dizer muito sobre o que penso deste lugar, mas acho que não é preciso...
Não há arroz-doce?!:)
Beijos, Luís M.
Parabéns em 1º lugar e muitos anos de vida!
Podes contar com a minha visita descarada quase diariamente...
E agora com a oferta desses pitéus e até de flores, vou passar ainda mais vezes!
Abraço
Parabéns, Luís! Em boa hora te conheci e em boa hora fizeste outros blogs.Continua por aqui porque é um prazer visitar-te. Como um bolinho e levo uma flor para plantar no meu canteiro.
Deixo-te beijinhos.
Bem hajas!
muitos parabéns, querido luís :) para mim é um cházinho, se faz favor! e que seja assim por muito mais tempo. que nunca nos faltes! a blogosfera é um lugar mais especial na tua companhia. um grande beijinho *
Isto que dizes de deixar a chave na porta acontecia realmente na aldeia lá pelas terras das Beiras. Era um porta pintada em verde que abria-se pela metade (em cima e embaixo)e onde ficava, nas tardes ensolaradas, uma chave grande e pesada, enquanto a família andava nos campos. Não faz tanto tempo assim. Ou faz?
abraços Luis
Parabéns Luís!
servi-me um bocadinho de tudo. Preferi matar a sede com a água fresquinha da bilha de barro.
Não resisti e tirei uma flor. Só uma.
beijinhos
Desistir aqui e em Almada é abandonar alguma coisa.
É preciso insistir.
É preciso que as vozes se oiçam e se façam ouvir.
Para desanimar, há muita gente que não sabe fazer mais nada.
As minhas felicitações por todo o trabalho realizado.
Luis
Isto é mesmo um vício!
A blogosfera, quando bem utilizada, é um meio de comunicação por excelência.
Um ano? Dois anos?
Venham mais. Muitos mais.
E, de preferência, com a mesma qualidade.
Gostei!
Especialmente a parte do queijo, do pão caseiro.
Eu por vezes, sinto-me cansado e apetece-me mudar o rumo da xafarica, mas fico-me pelas intenções!
Continua por aqui.
Abraço
Bom fim de semana!
Parabéns, Luís, pelo blogue e pelos excelentes textos que publicas.
Obrigada pela companhia que me fazes.
Soube-me bem o pão caseiro e o queijo da serra...
Deixo as flores para continuarem a enfeitar a tua casa...
:)
Beijitos
Os parabéns aqui deixados ontem, parece que não ficaram registados, por isso reitero os melhores votos para o Em Almada , uma sempre excelente fonte e companhia.
Parabéns, Luís! Mas não sou capaz de colher as flores de um jardim tão lindo, aceito o pão caseiro, o queijo da serra, o paio, o vinho da casa: o tinto; e saio satisfeita, por ter te conhecido através da blogosfera e por teres coisas lindas de se ler e por seres um bom amigo.
Beijinhos
infelizmente já não são muitas, Lúcia, porque muitos bandidos têm-se dedicado a explorar esta bonomia e generosidade de que falas, com roubos do mais miserável que pode haver...
o que gosto mais deste Portugal em extinsão, é das pessoas nos olharem nos olhos e dizerem bom dia ou boa tarde, mesmo que nunca nos tenham visto em parte alguma...
Olha a Redonda, a mulher da "bola de cristal"... que me lembrou que já andava por aqui há dois anos...
não me lembrei de tudo, mas claro que havia arroz-doce e papas de milho, M. Maria Maio...
e é sempre um prazer encontrar-te por aqui, Rosa, com e sem vento...
com palavras tão simpáticas, bem podias ter levado mais bolos e uma flor de cada qualidade, Sophiamar...
pois é Alice, a única modernidade da casa são mesmo os chás, de múltiplos sabores, que ficaram bem à vista, no armário.
a chaleira também ficou em cima do fogão...
na minha meninice na casa dos meus avós, a chave raramente era utilizada.
a porta abria-se apenas com um cordel por fora da porta, Pit...
Era um país mais pobre mas muito mais unido e solidário...
ainda bem que viste a bilha de barro, com a água sempre tão fresquinha, Alice.
Concordo, Em Almada.
quando decidir fechar a porta, será uma decisão pessoal e não porque alguém se sente incomodado ou com as orelhas a arder...
é sim senhor, Observador.
e de partilha, de tudo o que pudemos dar, especialmente amizade.
Ainda bem que gostaste, Cap.
com tantos profetas da desgraça por aí(até já fazem programas televisivos, com insinuações e insultos), não podemos desistir...
já se está a acabar, Rui...
ainda bem que te deliciaste com o pão e o queijo da serra, Anoris...
Ponto Verde, aqui é o "Casario do Ginjal", que também fica em Almada...
e eu também fico muito feliz, por teres atravessado o atlântico, para provares estes manjares, Cris...
:)*
e sempre entraste, Vague?
ou ficaste pelos canteiros?
Só tu pra criares essa virtualidade de tudo que há de bom no convívio e nesses ares daí. Eu quero queijo da serra, paio e vinho dos teus lados ou mais abaixo um pouco. E quero vir sempre aqui e ser recebida por ti. E quem sabe ainda fazemos algo parecido, ao vivo e a cores.
Beijos
é um prazer receber-te, em qualquer uma das minhas casas, Lóri.
e se pudessemos estar, sentados a ver passar o tempo, a conversar e a petiscar, era ouro sobre azul...
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