O monumento ao Cristo Rei foi inaugurado há quarenta e nove anos, aproximando-se a passos largos a comemoração do meio século.
Apesar de ter sido "sonhado" pelo Cardeal Cerejeira, amigo intimo de Salazar e figura eminente do Estado Novo, depois de ter estado no Rio de Janeiro, a sua concretização esteve longe de ser fácil.
Rezam as vozes populares locais, que este atraso foi motivado pelo "desfalque" protagonizado por um dos padres, com a responsabilidade da recolha de fundos, que desapareceu com o dinheiro (uma soma bastante avultada para a época), para parte incerta.
Embora não tenha conseguido encontrar registos históricos deste acontecimento (a censura protegia a igreja e os bons costumes...), é bem provável que esta tenha sido uma das causas do atraso das obras e também da passagem do bronze inicial da estátua para o cimento armado...
A aguarela que ilustra este texto é da autoria do pintor almadense, Carlos Canhão, com o Tejo, o Ginjal e o Cristo Rei...
8 comentários:
'Ginjal' é nome de terra?
É um lugar que permite ollhares belíssimos...
Beijos Luís M.
um sítio onde nunca me canso de ir para apreciar lisboa :) sem dúvida uma obra emblemática muito bela e útil. um grande beijinho, luís *
Não subo lá acima. Tenho vertigens....
Mas não sabia dessa estória do padre.. :))))
Beijinho, Luís
é nome de lugar...
é um daqueles topónimos que ficam, pelo menos para o povo, Vague...
pois permite, M. Maria Maio...
magestoso, Alice...
tomei conhecimento dela quando escrevi "Almada e a Resistência Antifascista", mas sem provas palpáveis para a registar, Maria...
Enviar um comentário