Este domingo, "gordo" em água, diz-nos tantas coisas...
Pena que existam tantos ouvidos surdos, tantos sorrisos patetas, tantos gestos imbecis...
Esta semana foi notícia em vários jornais, "a maior seca dos últimos anos" (os repórteres esqueceram-se que ainda estamos em Fevereiro...).
Os agricultores do costume tinham começado o habitual "choradinho", de que as colheitas estavam em risco, tal como as terras de pasto para os animais, e claro, preparavam-se para esticar as mãos ao Estado.
Azar dos azares, no domingo desatou a chover (e a bom chover...) e lá foram os primeiros planos para a substituição do "roles-roice" e remodelação da "pischina" no monte...
Mais previdente foi a Maria Elisa, na estreia do programa "Depois do Adeus", na RTP, que falou das cheias (que sempre apareceram, de madrugada na área de Lisboa...), do ordenamento do território, das quintinhas, de todas as asneiras que se têm feito nos últimos trinta anos, com o avassalador e selvático crescimento urbano.
E para terminar, não posso deixar de referir que não era acordado há bastante tempo, por verdadeiros trovões, daqueles que parecem bombas...
O óleo é de Turner...
12 comentários:
um regresso de uma excelente comunicadora em dia de rigoroso inverno, caro luís. aqui pra cima também se sentiu... beijinhos *
Tu foste acordado e eu mal consegui adormecer... com os trovões e a preocupação dos terraços não escoarem o suficente e a água poder entrar dentro de casa...
Há muito tempo que não via uma chuvada assim, e hoje de manhã viram-se os efeitos...
É verdade, foi uma noite de inverno "como antigamente", por aqui a chuva também foi forte.
E diz o povo:
Em Fevereiro, cada sulco um regueiro.
Abraço*
Já nem ligo aos disparates espalhados por aí.
Falar-se da "maior seca" em Fevereiro é absurdo.
Mas a Natureza responde à altura.
Apesar dos trovões...
Perante tanta asneira no planeamento, tanta incúria na limpeza de ribeiras, rios e sarjetas, tanta linha de água atulhada pela construção desmedida, o desastre havia de repetir-se porque a Natureza tem muita força!
Talvez, finalmente, Governo e Autarquias acordem!
Abraço
Chegaste a ir ver a exposição do Hermitage?
Eu não fui afinal :)
Um programa que fez a "dança da chuva", abordando com alguma pertinência o ordenamento do território e as cheias, que só esperaram algumas horas, Alice...
Pois viram, Maria, e ainda pior do que se poderia imaginar...
Acho que foi pior que "antigamente", Maria Maio...
Não podemos ligar mesmo, Observador.
Como se Fevereiro fosse um mês de se fazerem contas sobre a chuva e a seca...
Acho que não acordam, Rosa...
como não acordam com os incêndios. Todos os anos é a mesma tragédia.
Eu também não Vague...
Enviar um comentário