sexta-feira, julho 13, 2007

Pessoa Veio ao Teatro a Almada

Além da Carmen Dolores o Festival de Teatro de Almada também homenageia uma figura impar da cultura portuguesa do século vinte.
Estou a falar do Mestre Lagoa Henriques, escultor, poeta, pintor e, essencialmente professor. Influenciou tantas gerações de artistas... desde os anos quarenta do século passado ao início do século XXI, em várias universidades e escolas superiores, com relevo para as faculdades de Belas Artes do Porto e de Lisboa.
Tive o grato prazer de o conhecer através do jornalismo. Voltei a encontrá-lo mais vezes no seu atelier de Belém.
Numa das últimas visitas que lhe fiz, tive a honra de visitar a sua Casa-Museu (que continua fechada ao público, sem saber muito bem porquê), que fica ao lado da Universidade Moderna e do seu Atelier. Foi a melhor visita guiada que alguma vez me proporcionaram. Este espaço artístico não é muito grande, mas passei ali quase três horas, a ouvir o Mestre Lagoa Henriques, contar a história de cada quadro, de cada escultura, com a sua forma única de comunicar, tão simples, tão poética e ao mesmo tempo tão rica...
Foi bom ver o Fernando Pessoa rente ao palco da António da Costa, juntamente com as outras duas obras, alusivas a Camões e à Ilha dos Amores, para recordar a arte e a qualidade humana de Lagoa Henriques.

6 comentários:

Anónimo disse...

É sempre bom, Luís (re)ver Pessoa.

Também não entendo a razão da Casa-Museu do Mestre.

Eles lá sabem porquê...

vague disse...

Nós temos pessoas notáveis em Portugal e só estamos habituados a nos queixar. Que bom ouvir falar do nosso património em tantos campos táo vasto!

Ponto Verde disse...

Vereador do ambiente do Seixal sugere que defensores de zona verde poderiam ter ateado fogo a uma floresta para que não construíssem nela!

ver em www.a-sul.blogspot.com

Luis Eme disse...

O problema é que é eles muitas vezes não sabem porquê e dizem que é porque sim, Repórter.

Luis Eme disse...

Pois temos, e de todas as gerações e em praticamente todas as áreas da nossa sociedade...

Distraimo-nos com facilidade, Vague...

Luis Eme disse...

Esse moço do Seixal deve adorar literatura cheia de "teorias de conspiração".