Já todos percebemos que a frase feita, «O Poder Local foi a maior conquista de Abril», dita com orgulho pela generalidade dos presidentes de Câmara do nosso país, não passa disso mesmo.
Vou mesmo mais longe, trinta anos depois, podemos dizer (salvo raras excepções), que os autarcas têm sido os grandes "carrascos" desta grande conquista de Abril.
Na maior parte das Autarquias a grande preocupação dos governantes locais tem sido o enriquecimento pessoal, através da criação de redes de interesses económicos e partidários, que se têm transformado numa espécie de "polvo", cujos tentáculos conseguem chegar a todo o lado. São essas mesmas redes que têm ajudado estes senhores a perpetuarem-se no poder, com a agravante de se tornarem, ano após ano, cada vez mais autoritários, centralistas, despesistas... e sobretudo, autistas.
O resultado está à vista: ninguém sabe onde começa e acaba a corrupção nas Câmaras, com dezenas de casos graves de iregularidades e ilicitudes, de Norte a Sul. Quando olhamos para os lugares onde vivemos, descobrimos que a construção desenfreada transformou-os em lugares feios e desiquilibrados, com uma vitória clara do cimento (os autarcas querem é receitas, seja das licenças de construção, da contribuição autárquica, do saneamento ou da distribuição das águas) em relação ao verde, castanho e azul.
Mesmo assim, a maior parte das Autarquias encontram-se endividada, algumas próximas da falência técnica.
É por isso que o Estado quer por um travão a este "despesismo", para não lhe chamar outra coisa.
O sr. Ruas, da Associação de Municípios e companheiros, insatisfeitos com a aparente retirada de "uma teta da vaca", fazem ameaças veladas ao Governo, falando no desinvestimento local nas escolas, centros de saúde, policiamento, bombeiros.
Este senhor vai estar hoje com o Presidente da República.
Claro que o Palácio de Belém não é o Vaticano, das suas chaminés não sai fumo branco ou de outra cor qualquer.
Os senhores autarcas vão ter mesmo de se habituar a viver com menos dinheiro...
O que me preocupa, é que mais uma vez, vamos ser nós a ter de pagar a crise.
É só esperarmos algum tempo, para ver até onde vai chegar a habilidade destes senhores (e senhoras claro...), para nos sacarem mais uns cobres, aqui e ali...
30 comentários:
Percebe-se que L.Milheiro é pessoa de bem e que tenta exercer uma crítica construtiva, mas a meu ver anda mal informado, ou antes: informado pelas distribes muito manipuladoras de certa comunicação social, cuja vontade de descompor, ao serviço das audiencias, não se entranha na verdade.
De acordo com um estudo feito por um conjunto de cidadãos onde me incluo, globalmente as autarquias têm um trabalho muito positivo. Mesmo em casos onde se têm verificado interrogações, afinal verifica-se que na sua maioria os protagonistas não são nem o que dizem esses "comunicadores sociais" nem, afinal, fazem o que eles lhes assacam.
É pelo menos uma precipitação, e não digo má-fé porque o autor do post só mostra uma ingenuidade formal provinda da sua manifesta vontade de ser útil, não olhar e ver a verdadeira acção autárquica.
Afinal e sem decerto o querer, um bom trabalho prestado aos inimigos da democracia e a todos os superficiais, quando não levianos.
Senhor José Carvalho, nem ando mal informado, não sou tão ingénuo como pensa, nem tão pouco escrevo de má fé.
Basta-me olhar para o Concelho onde vivo (que nem é dos piores...), para ver os atentados que se têm feito à natureza, por razões meramente economicistas.
A qualidade de vida dos cidadãos portugueses não se resume à existência de grandes supeficies comerciais ou de auto-estradas... onde estão os espaços verdes para os nossos filhos brincarem, junto aos locais onde vivemos?
Em relação aos casos de irregularidades e ilicitudes dos municípios, estamos cá para ver o que vai acontecer nos próximos anos, apesar da nossa justiça ser "vesga"... pelo menos, para o lado dos poderosos.
Como referi, não tenho dúvidas, que vamos ser nós, os cidadãos, a pagar mais esta "crise". É só esperar, depois conversamos...
Olá Luis.
Em primeiro lugar peço desculpa pelo meu comentário não se referir em particular ao seu último post. Na verdade sou uma estudante universitária, finalista de arquitectura, que vai participar num concurso internacional desta área, a 1ª Trienal de Arquitectura de Lisboa cujo tema é "Lugares em espera" e um desses mesmos lugares é o seu tão querido Ginjal, mais propriamente uma antiga fábrica de óleo de fígado de bacalhau que penso eu se encontra, tristemente, em ruínas.
Sendo eu do Porto, por enquanto pouco familiarizada com esse local, a informação mais sincera e apaixonada encontrei-a apenas no seu blog.. No entanto gostava de falar mais consigo sobre o Ginjal e a tal fábrica que decerto deve conhecer muito bem.. Seria pedir muito e ser também um abuso pedir o seu email para troca de informação? (prometo não ser muito chata.. ou pelo menos tentar..).
Desde já um obrigada pela atenção e ao serviço que está a prestar..
PatríciaS
Olá mais uma vez..
Achei melhor deixar eu aqui o meu cactacto caso resolva ajudar-me nesta minha análise ao Ginjal..
Aqui vai ele..
patriciaslopess@gmail.com
Obrigada mais uma vez..
PatríciaS
Patrícia, ajudarei no que puder, com todo o prazer.
Não conhecia o seu blog mas agradou-me ver Almada nele. Trabalhei vários anos nessa cidade e apesar de agora já não atravessar o rio tantas vezes, é sempre com um enorme gosto que o faço.
(Ah! E não fique triste por a Jo. não te lhe escrito. Provavelmente esqueceu-se...)
Até à próxima
Obrigada pela visita Rute... folgo em saber que conhece bem Almada.
Beijinhos para a Jo.
Isto se acusar os autarcas é fácil.
Mas ao mesmo tempo é urgente que se diga Snr Luis que quando o senhor escrevia como Manuel Alves no Jornal de Almada e no pasquim Folha Cacilhense como Manuel Caeiro, o senhor mendigava sudsídios para lhe comprarem alguns exemplares do seu livro, junto da C.M. de Almada. Ainda bem que não lhe compraram...
Atenção aos exemplares editados...Olhe os orçamentos entregues na Junta de Cacilhas...
Será que isto não é corrupçao?
José Caparicano não é nome de gente, e o cobarde que se está a disfarçar debaixo desta capa, além de mentiroso, deve ter uma grande dor de corno de várias coisas.
Pelo pretenso conhecimento que quer demonstrar de edições de livros, ao ponto de sugerir corrupção, seria bom que se identificasse ou provasse o que insinua.
Felizmente nunca precisei de mendigar subsídios junto da CMA ou de outro lugar qualquer.
Mas mostre a sua verdadeira face, embora não seja dífícil decobrir quem se esconde por detrás deste tal Zé. Quando se fala demais é assim.
Talvez um dia tudo seja esclarecido. A verdade é como a cortiça vem sempre ao cima da água, mesmo ela esteja tão suja, como é o caso...
Em vez de se apelidar de zé caparicano, era preferível assinar como "careca de azeitão", e ser mais homenzinho. Deixa uma série de insinuações no ar, utilizando vários heterónimos, inclusive essa de eu ter a mania que sou "doutor", que é completamente nova para mim.
Desde lá, que quando eu o vir aqui em Almada, esclareço estas histórias, inclusive essa da "corrupção". Talvez lhe faça umas festinhas na careca, para ver se ganha juizo e vergonha na cara, que é coisa que não tem, nem nunca teve.
Em primeiro lugar não sou careca, nem moro em Azeitão, logo não me ofende...Moro na Costa da Caparica e assino sempre os meus artigos como José Caparicano. Se quiser podemos encontramos afim de nos conhecermos melhor...
Talvez o faça comprender o porque da corrupção e assim podemos esclarecer sobre a falsificação de votos nas eleições locais na Costa da Caparica que você escreveu. Aqui vai o meu verdadeiro nome José Ricardo, mais comhecido por José Caparicano. Quanto às festas na careca, a minha está sempre à sua disposiçao..., sabe tenho sempre comigo um mata moscas.
É lixado quando nos descobrem a careca... é o que faz ter telhados de vidro.
Não se esqueça do que disse sobre livros e corrupção na Junta de Freguesia de Cacilhas.
Não venha agora armar-se em "caparicano" e falar de outras histórias de corrupção durante as eleições autárquicas na Costa.
Falou de coisas que só são do conhecimento de um número restrito de pessoas, como é o caso da "Folha Cacilhense", que ainda não chegou à Costa. Veja lá como são as coisas, que eu até já sei quem lhe facultou as fotocópias do "pasquim"...
Mas quando nos encontrarmos, conversamos.
Snr Luis Milheiro
Neste momento estou a olhar o mar da Costa da janela do meu apartamento e verifico como a sua força traz à tona tanta porcaria.
Como Caparicano que sou e com algumas responsabiliades, devo dizer-lhe que para além de ter lido no Jornal de Almada o seu artigo sobre as eleições locais, onde você põe em causa a vitória do PSD, partido que sou militante tenho a informar que tenho em meu poder um exemplar da Folha Cacilhense enviada para mim por via CTT por alguém que certamente sabe muita coisa sobre si...
Ao ler o seu ataque ao poder local e como militante do PSD, caparicano de respeito, não tive outra alternativa do que desmacarar quem exige transparencia,mas nos seus actos é tão escuro e preverso...
Não tivesse eu responsbilidade politicas no concelho de Almada.
Quanto a falar comigo pode falar quando desejar,certamente agora já saberá que eu não sou "careca" nem moro em "Azeitão". Vivo há muitos anos na Caparica e faço a minha vida profissional em Almada. Pode ser que um dia possamos conversar e esclarecer algumas das suas atitutes contra o poder local, nomeadamente sobre quem é responsável pelo poder local na Costa da Caparica,o PSD.Termino com um conselho...Não seja tão adverso à verdade...
JOSÉ RICARDO, um amigo... a partir de agora. Estarei muito atento ao seu blogue.
Já sabia que era cobarde, mas não a este ponto.
Pode continuar a inventar as histórias que quiser, pelo meu lado estamos conversados sr.Tavares de Oliveira.
Snr Luis Milheiro
Vejo que está muito confuso.
Volto afirmar que me chamo José Ricardo, sou militante do PSD, e como caparicano que me honro ser tive que intervir no seu blog visto o senhor atacado o poder local e em especial a honra do povo caparicano tanto no Jornal de Almada como no número 2 do pasquim Folha Cacilhense.
Só não procedi judicialmente contra si, porque o então director do Jornal de Almada me escreveu solicitando que não o fizesse e reiterou desculpas, informado-me que o senhor iria deixar de colaborar no Jornal, tendo a sua rúbrica A Cidade dos Outros, a qual assinava por Manuel Alves, acabado Dezembro 2005.
AFINAL A CHAPELADA NÃO DEU À COSTA, MAS SIM NO CASARIO DO GINJAL
Lamento que ande alguém a utilizar o meu bom nome nos comentários deste blogue.
Não conheço o dono do blogue, mas concerteza que tem toda a razão para se insurgir contra o cobarde e aldrabão, que se está a esconder por detrás do nome de José Ricardo.
E não sou do PSD mas sim do PS.
De facto ha muita coisa errada na Internet- Uma delas é abusar do bom nome das pessoas. Como Director do Jornal de Almada na altura em que o artigo foi publicado, informo que é uma grave mentira afirmar que alguma vez escrevi a quem quer que seja a pedir para nao proceder judicialmente. O Jornal de Almada que dirigi, sempre foi um Jornal Livre, em que todos eram livres de se exprimir.
Nao venho em auxilio de niguem. Venho em auxilio da verdade.
Pe. João Luis Paixão.
Snr Luis Milheiro
Acabo esta polémica simplesmente com isto:
Sou José Ricardo,militante do PSD com responsabilidades politicas em Almada e mantenho o que acima disse.
Permita-me um conselho:
Deixe-se de beber água nas orelhas dos outros.
Espero que se dê como finalizada esta sua CHAPELADA......
Mas que é isto?
Poucas vezes tenho visto tanta baixeza descer a um blog.
Tenho também um blog, ultimamente andaram uns beltranos lá a insultar colaboradores, mas nunca vira uma tal peixeirada como aqui.
Acho lamentável tudo isto.
É uma vergonha e não deixo de dar razão ao comentador Carvalho, ao achar que se fala mal das autarquias e depois não se dá o exemplo. O sustentador deste blog não devia dar ouvidos a atoardas e os comentadores deviam desculpar as possíveis ofensas que tenham do dito.
Fico pasmado!!
Trancrevo o último comentário, no entanto digo que o autor do blog deveria ser mais cauteloso ao ecsrever sobre o poder local.Pois só assim se é isento e credível. Quanto ao artigo no Jornal de Almada, também o li e não achei correcto, pois estive na mesa de voto por ele citada como delegado de outra força política.
Mas afinal em que ficamos? Em princípio todos os comentadores desta polémica são pessoas sérias e que falam verdade. Mas não pode haver duas verdades! É humanamente impossível. Alguém tem de estar a faltar à verdade. E isso é grave, é mesmo perturbador porque um dos polemistas é um sacerdote, um homem portanto que depende de uma doutrina em que a verdade é um sinal.
Mas afirma-se que fez censura!... E o senhor padre afirma que não!...
A verdade dos factos tem de estar com uma das facções, seja qual for. No entanto, fica a pairar uma nuvem de dúvida sobre um jornal. Isto inquieta.
Isso é inquestionável.
Que triste episódio destes espaços interactivos. Assim vale a pena haver um espaço assim? Ou este episódio, pelo contrário, traz luz porque rebenta uma borbulha e assim fazia falta?
São as perguntas que deixo no ar.
Meu caro senhor de sesimbrão.
Apenas vim aqui, no sentido de limpar o bom nome do Jornal que dirigi, e repor a verdade, quando aqui foi citado o meu nome. Apenas e tão somente aqui vim para afirmar que não enviei carta nenhuma a ninguem, solicitando que nao procedessem criminalmente contra o autor do artigo em questão. Durante o tempo em que dirigi aquele prestigidado orgão de informação com mais de 50 anos de vida, sempre deixei na pagina dois, a nota de que os artigos de opinião não eram da responsabilidade do Jornal, mas dos seus autores. Nunca ningueém me informou que iria processar o autor.
Que fique claro, que não estou do lado de ninguem nesta polémica.
Apenas foi aqui referida uma inverdade citando o meu nome, e como é obvio em nome da verdade que defendo, nunca poderia deixar aqui passar.
Quanto ao conteudo do artigo, é o autor que deve dar contas dele. Não eu que nada tenho a ver com ele. Apenas nunca intervi junto de ninguém por causa deste ou outro assunto.
Pe. João Luis Paixão
Snr Padre João Luis Paixão
Dados os seu azaferes paroquiais veio o Snr às 1.10 AM do dia 6 defender um (in)fiel.
O senhor sabe bem do seu pecado, como director do Jornal de Almada é sempre responsável perente a mentira do artigo do Snr Luis Milheiro, pessoa que continua calado neste momento o que é muito esquisito, mas próprio de quem não defesa.
Penso que contra factos, ele já não tem argumentos. Leia o primeiro comentário Padre João Luis Paixão e reze para bem alto dos pecados de quem pretende ocultar.
Também digo como um dos que comentam, e é que o pior é envolverem-se em disputa, sempre, mas sempre é desagradável. Eu acho que deve haver paz, há tanta falta dela num mundo como este. É pena não se darem melhor, a Net deve servir para aproximar os seres não para afastar e sendo assim lamento.
Como cristã fico chocada.
Ó filha mas tu ainda acreditas nessas tretas do cristianismo? Deves ser bem pacóvia, faz-te falta ler o Voltaire e ficarás menos ingénua, deixa-te de sacristices que isso é só conversa fiada.
Considerava e considero a "Blogosfera" o espaço mais livre que existe no campo da comunicação.
Claro que é uma liberdade que insere vários riscos, basta aparecerem pelos blogues, pessoas mal intencionadas e sem carácter, para que as coisas descambem, como descambaram pelo "Casario" neste dias.
O mais estúpido disto tudo, é que basta uma pessoa, debaixo do anonimato, vestindo várias "farpelas", para alterar as regras do jogo.
Eu não me preocupo com as mentiras e insinuações que fizeram sobre a minha pessoa, apesar de algumas serem graves. Agora quando começam a insultar terceiras pessoas (uma das quais nem sequer conheço), é óbvio que tenho de tomar uma posição.
A partir de agora acabaram-se os comentários anónimos, só pessoas identificadas é que comentam no "Casario do Ginjal".
Porque a Liberdade começa no respeito pela Liberdade dos outros.
Quem pensava que eu iria desistir deste desafio, devido a insultos e mentiras, pode tirar "os cavalinhos da chuva", para não se constiparem.
Estou aqui para ficar e dizer aquilo que penso e considero importante sobre Cacilhas e Almada.
Estive a ponderar, seriamente, sobre tudo o que aqui acabei de ler e, sobretudo, acerca da necessidade, ou não, de me envolver com a polémica inserida na maioria dos comentários a este artigo. Cheguei à conclusão de que, por amizade ao autor deste espaço que tanto aprecio, não posso deixar de me manifestar, embora lamente, profundamente, que as páginas do Casario estejam a servir para “lavar roupa suja” em vez de serem um fórum de reflexão sobre os assuntos que o Luís vai trazendo à colação.
E este da corrupção nas autarquias é um tema grave demais para alimentar meras questões de má-língua que servem para outros fins que não alimentar uma discussão séria sobre o assunto.
Sou autarca numa assembleia de freguesia (a de Cacilhas) desde 2005 e trabalho num órgão deliberativo de âmbito supra municipal há quase vinte anos, por isso, em matéria de autarquias, além de formação académica específica, tenho experiência profissional quanto baste para abordar este tema, ao contrário de muita boa gente que por aqui veio apenas destilar fel e que, presumo, pela qualidade dos escritos, por total ausência de capacidade para apresentar ideias úteis limitou-se a deixar ataques pessoais (a coberto do conveniente anonimato que a blogosfera proporciona).
Corrupção nas autarquias é um tema recorrente… todos sabem que existe mas pensam que à força de o negar ele desaparece, porque é, de facto, uma vergonha o que se passa no nosso país.
Obviamente que existem autarcas que tudo fazem pelas suas terras sem atropelar a lei. Ainda acredito que estes são a maioria e os corruptos a excepção. Mas os prevaricadores são, todavia, demais. E, principalmente, grassa uma grande ignorância entre os eleitos… uma situação que acaba por permitir todos os abusos quando se junta à indiferença por inércia, ou seja, quando os responsáveis políticos preferem fechar os olhos só para não terem chatices. Porque assumir posições frontais exige conhecimentos, uma personalidade forte e muita coragem para resistir às mais variadas pressões.
É verdade que o poder local tem sido um dos grandes obreiros do desenvolvimento de Portugal, mas não sejamos ingénuos ao ponto de dizer que nas autarquias só estão modelos de excelência porque não estão, não estão mesmo. E eu sei bem do que falo e só avanço com acusações quando tenho provas irrefutáveis… por isso não me escondo atrás do anonimato e tudo o que escrevo assumo-o com frontalidade. A democracia permite-nos ter liberdade de expressão, mas a correcção da linguagem utilizada é fundamental para que nos façamos respeitar. Parece, contudo, que por aqui houve muitos exageros… uma vergonha, acho eu! E lamento, sinceramente, que quem tão mal escreve se julgue dono da verdade para aqui vir fazer acusações dúbias e difamar sem apresentar provas do que diz, apenas para desestabilizar. Que lhes sirva de bom proveito o veneno que destilam porque é de si próprios que dão uma triste imagem…
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