domingo, outubro 15, 2006

O Ginjal na Literatura - VI


"Cacilhas - Memórias Soltas", da autoria de Fernando Barão é um excelente repositório da vida em Cacilhas na primeira metade do século vinte.
Neste livro o autor fala sobretudo das pessoas que foi conhecendo e que o marcaram, especialmente na juventude. Apetece-me acrescentar, que é um hino ao cidadão comum, inserido no contexto associativo.
Naturalmente o Ginjal surge em vários capítulos, pela sua importância sociocultural no Lugar de Cacilhas, mas também com alguma graça, como a "história teatral" em que Fernando Barão cantou o faduncho do Ginjal, da sua autoria...
Aproveito esta oportunidade para homenagear este extraordinário cacilhense, que, apesar da sua provecta idade, continua a ser uma das grandes referências culturais de Almada, com uma acção preponderante no Associativismo e na Literatura Local.

4 comentários:

Minda disse...

Faço minhas as tuas palavras sobre o livro (um testemunho histórico e etnográfico do dia-a-dia do cidadão comum) e o autor, uma pessoa que muito admiro, como homem, escritor, poeta e grande contador de histórias do quotidiano (que tanto nos podem emocionar como fazer rir até às lágrimas). Bonita esta homenagem singela, à qual me junto.

Alice C. disse...

Não conheço este senhor, mas já li um dos seus livros e gostei bastante. Acho que era "Estórias de Almada Antiga".

100smog lda. disse...

a capa está notavel!!!

Luis Eme disse...

É sobretudo a homenagem a um amigo... Minda.

O nome é mesmo "Estórias D'Almada Antiga"... Alice.

A capa é da autoria do pintor Louro Artur.