sexta-feira, novembro 30, 2012

Um Olhar Incrível no Museu da Música Filarmónica


Não visitei o Museu da Música Filarmónica no domingo, dia da inauguração, porque não me apeteceu entrar na confusão deste dia de festa, em que toda a gente queria ver esta  boa "novidade". Ainda por cima o dia estava chuvoso.

Acabei por o visitar na terça-feira, na companhia de dois  grandes "Incríveis", que detectaram logo duas ou três imprecisões. Nada que manche o excelente trabalho de um trio feminino de muita qualidade, a Ângela, a Ana e a Margarida, do Museu da Cidade.

Também vi o filme, muito bem realizado, que caracteriza com gosto a vida do maestro Leonel Duarte Ferreira e da Vila de Almada de então.

Só tenho um reparo a fazer, provavelmente devido à minha costela "Incrível". Não gostei muito de ver aquela frase supostamente retirada dos estatutos da Academia (ainda por cima fala em sociedade e não em academia...), que caracterizava o espírito de uma boa parte das Sociedades Filarmónicas da época, principalmente a Incrível Almadense, que resistiu às suas duas grandes cisões (1872 e 1894), graças à arte dos seus músicos, que nunca deixaram de se fazer ouvir na sala de ensaios, de janelas abertas, nestes dias difíceis..

Ficava melhor uma legenda, que fizesse sentir que aquela frase fazia parte dos estatutos da generalidade das Colectividades que nasceram devido à música filarmónica...

O óleo é de Isabel de Frias.

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