No dia 18 de Outubro, quinta feira, às 21 horas realiza-se mais um colóquio, inserido nas comemorações do 164º aniversário da Incrível Almadense, no Salão de Festas da Colectividade. Desta vez o tema é: "Bandas Filarmónicas Associativas, que Futuro?".
É um tema pertinente e terá a participação dos presidentes das quatro Colectividades do Concelho de Almada centenárias que têm bandas filarmónicas e escolas de música: José Luís Tavares (Incrível Almadense); Luís Gonçalves (S.F.U.A.Piedense); Domingos Torgal (Academia Almadense) e Helder Lopes (S.F. Trafariense).
As bandas filarmónicas são a génese da fundação destas quatro colectividades, daí que sejam acarinhadas de uma forma especial pelos seus dirigentes. Mas além das bandas possuem escolas de música, ou seja, substituem o Estado nesta função educativa sem receberem qualquer tipo de apoio. As únicas entidades que apoiam as bandas são as autarquias locais (Juntas de Freguesia e Município, com a oferta de instrumentos). Noutros tempos também havia algumas entidades particulares que davam o seu apoio, também através da oferta de instrumentos, mas na situação actual, de crise permanente, estes apoios são quase inexistentes.
De uma forma geral, as bandas e as suas escolas de música, mesmo bem geridas, não são actividades lucrativas. É cada vez mais difícil para as colectividades arranjarem meios financeiros para pagarem aos maestros e professores.
Penso que são razões de sobra para falarmos do presente e do futuro das Bandas Filarmónicas.
O óleo é de Louro Artur.
8 comentários:
Bom tema !
Gostei muito do óleo de Louro
Artur !
Edite
Gosto muito de bandas!
A associação à qual pertence o meu coro também tem uma!
A crise faz-se sentir no número de saídas porque têm muitos elementos, instrumentos, o transporte não é fácil...enfim, neste contexto tudo se complica!
Abraço
Falem, se possível, muito. Aqui raramente ouço-as ou ouço falar delas.
Beijos, Luis
Olá boa tarde. Sou uma Lisboeta a viver na margem sul há 24 anos. Todos os dias passava em Cacilhas e despedia-me do Ginjal até sete/oito horas depois quando o cumprimentava na volta para casa. Aqui aprendi a amar esta cidade de Almada, e todos os arredores daqui e que tão ricos são em tradição e história. Moinhos de Maré (moro ao lado de um) e as bandas... Que prazer! Muito do que nos vai ainda restando de tempos e modas que custam a preservar. A margem sul sim... Não é só como alguém dizia "um deserto". É gente, é trabalho, é vida, é amor. Por favor acha que posso adicionar o seu blog. Gostaria muito. Muito obrigada um bom fim de semana.
e pertinente, Edite.
é um dos problemas, Rosa.
o Município raramente está pelos ajustes de ceder um dos seus transportes.
falámos muito, sim, Cris. :)
claro, Rain.
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