sábado, maio 01, 2010

Um de Maio não é Um de Abril

Afinal não era nada assim, os gajos que mandam neste país não iam prescindir das ajudas de custo a que têm direito, nem dos prémios, muito menos dos carros e motoristas pagos pelo estado (sim esses, ministros, secretários de estado, deputados, gestores públicos, assessores políticos, etc).

Eles querem sim, é acabar com a "malandragem" que não quer fazer nada e vai para o Sol da Caparica e Carcavelos, ver se chove na praia, à custa do subsídio de desemprego "milionário". Até porque foram eles que "deitaram o país abaixo".
Ontem ao ver a reportagem/ sondagem televisiva sobre se as pessoas estavam dispostas a "oferecer" o décimo terceiro mês à crise, vi que nem toda a gente anda a dormir. Houve mais que uma pessoa a dizer, sim senhor, vamos lá sacrificar-nos (mais uma vez...) pelo país, mas os exemplos têm de começar de cima.
O problema é que esta "Ilha" solarenta não é a Irlanda, é outra coisa entre Angola, Brasil, Marrocos e Lusitânia (sem esquecer Roma e Nova Iorque, claro). E esta gente pensa que todas as crises têm de ser pagas pelo "povo"...
O óleo é de Edward Hopper.

4 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

O slogan para esta gente no conforto dos seus gabinetes é:
"Os pobres e os desempregados que paguem a crise!"
É revoltante!

Abraço

Maria P. disse...

Que Maio seja forte para enfrentar esses que se dizem "senhores das decisões"...

Beijinho, Luís M.

Luis Eme disse...

sempre foi, Rosa...

Luis Eme disse...

não sei, M. Maria Maio.

somos muito diferentes dos espanhóis e até dos gregos...