segunda-feira, outubro 27, 2008

Mar com Ruinas

As obras do Polis lá vão avançando, lentamente, na Costa de Caparica, rente às praias, que ganharam bastante areia, neste Verão e Outono.

As novas instalações dos restaurantes e apoios de praia também têm bom aspecto. Claro que o que se ganha em modernidade perde-se em diversidade, de cores e modelos. Mas o saldo final é muito positivo.
Em contrapartida, o centro da cidade está cada vez mais feio e abandonado. Casas degradadas ou a precisarem de obras, abundam em quase todas as ruas...
Nunca percebi as razões da Costa de Caparica e da Trafaria, terem sido tão ignoradas nos últimos trinta anos, pelos poderes local e nacional. Não se conseguiu tirar qualquer partido das condições naturais destas localidades para o turismo. Porquê?

14 comentários:

Maria P. disse...

Fica a tua pergunta, porque realmente sendo o local que é, não se entende...

Beijos, Luís M.

jp disse...

Talvez porque a câmara municipal tenha sido sempre comunista e o porto de lisboa, que tem autoridade sobre grande parte dos terrenos, seja um exemplar modelo português de gestão.

CAP CRÉUS disse...

E a Fonte da Telha, que mete nojo!
Isto é tudo uma grande tristeza!

Lúcia disse...

Das (poucas) vezes que aí fui fiquei com essa impressão: abandono em cidades que teriam tudo para serem paisagens magníficas.
Beijinhos, Luís

PreDatado disse...

np essa do Administração do Porto de Lisboa ser um modelo de gestão faz-me rir...

jp disse...

Por isso é que não teve direito a maiúsculas. :)

Rosa dos Ventos disse...

É uma imagem constante por todo o país...
Rasgos de criatividade, de empenhamento na requalificação do espaço urbano e rural, coexistindo com a mais abjecta degradação, com um abandono incompreensível.
Paradoxos do nosso temperamento?!

Abraço

Luis Eme disse...

pois não, M. Maria Maio...

Luis Eme disse...

também NP...

Luis Eme disse...

tens razão, Cap, e ainda com mais potencialidades...

Luis Eme disse...

era para rir, o NP estava a ser irónico, Predatado...

Luis Eme disse...

não vou por aí, Rosa. é pior, mais grave. é como se houvesse portugueses de primeira e de segunda...

Luis Eme disse...

tens razão, Lúcia.

não se sabe cultivar o belo...

Paúl dos Patudos disse...

Ai como eu conheci a Trafaria e como ela se encontra. Eu passei aí longas temporadas nos Verões dos finais dos anos 60/70. Passava horas a ver os cacilheiros a chegar e a partir com tanta gente para as praias da Costa e a comer gelados de cone que eram deliciosos.
Tenho saudades desses tempos.
Abraço Luis
Ana Paula