Henrique Mota, apesar de ter nascido em Mafra, a 10 de Setembro de 1920, sempre se sentiu, orgulhosamente, cidadão de Almada. Facto comprovado pela temática de toda a sua obra literária, evocativa das terras e gentes da Outra Banda.
Veio para Cacilhas com apenas nove anos de idade e, ao longo de setenta e dois anos vividos no concelho, teve um papel preponderante como cidadão e homem de letras, ao ponto de se tornar uma das figuras mais carismáticas e prestigiadas do meio desportivo e cultural almadense. Prestígio que foi ampliado ao ultrapassar as fronteiras de Almada, após a publicação do seu primeiro livro.
Iniciou-se no jornalismo no final da década de trinta do século passado na “Gazeta do Sul”. Assim que apareceu o “Jornal de Almada”, em 1955, começou a colaborar com várias rubricas, algumas das quais biográficas, que seriam a principal fonte dos seus livros, como é referido neste ensaio. Em 1994 fez ainda parte de um pequeno núcleo de almadenses que sentia a necessidade de criar um novo jornal no concelho, mais abrangente e também mais pluralista. Estamos a falar de “O Almadense”, cuja sétima série ainda sairia para a rua, embora por ponto tempo. O aparecimento de um empresário local fez com que o projecto fugisse da génese inicial e ditasse o seu afastamento, assim como do grupo de amigos.
Veio para Cacilhas com apenas nove anos de idade e, ao longo de setenta e dois anos vividos no concelho, teve um papel preponderante como cidadão e homem de letras, ao ponto de se tornar uma das figuras mais carismáticas e prestigiadas do meio desportivo e cultural almadense. Prestígio que foi ampliado ao ultrapassar as fronteiras de Almada, após a publicação do seu primeiro livro.
Iniciou-se no jornalismo no final da década de trinta do século passado na “Gazeta do Sul”. Assim que apareceu o “Jornal de Almada”, em 1955, começou a colaborar com várias rubricas, algumas das quais biográficas, que seriam a principal fonte dos seus livros, como é referido neste ensaio. Em 1994 fez ainda parte de um pequeno núcleo de almadenses que sentia a necessidade de criar um novo jornal no concelho, mais abrangente e também mais pluralista. Estamos a falar de “O Almadense”, cuja sétima série ainda sairia para a rua, embora por ponto tempo. O aparecimento de um empresário local fez com que o projecto fugisse da génese inicial e ditasse o seu afastamento, assim como do grupo de amigos.
Henrique Mota foi autor de oito obras literárias: "Desportistas Almadenses - I Volume" (1975); "Desportistas Almadenses - II Volume" (1984); "Contos Desportivos" (1985); "Desportistas Almadenses - III Volume" (1993); Ginásio Clube do Sul - 75 Anos de Glória" (1995); "Personalidades Cacilhenses" (1997); "Memorando" (1999); "Desportistas Almadenses" - IV Volume" (2004).
2 comentários:
De tema em tema, ficamos a conhecer a obra, muito bem.
Beijinho, Luís M.
uma obra vasta e valiosa, M. Maria Maio.
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