Henrique Mota iniciou-se na prática desportiva durante a adolescência, naquela que seria sempre a sua modalidade rainha, o Atletismo.
Estreou-se em 1937 com a camisola do Lisboa Ginásio Clube, num torneio popular organizado pelo jornal “Os Sports”. Nesse mesmo ano mudou-se para os “Unidos de Cacilhas”, clube da localidade ribeirinha onde residia, sendo a sua principal figura, juntamente com Alfredo Abrunhosa, Henrique nas provas de velocidade prolongada e Alfredo nas de velocidade pura.
Ambos deram nas vistas e no ano seguinte transferiram-se para o C.F, “Os Belenenses, o clube do seu coração, a par do Ginásio Clube do Sul. Henrique manteve-se no “Belém” até 1941, tendo viajado pouco tempo depois viajou para os Açores onde cumpriu parte do serviço militar. Durante a sua permanência na ilha de São Miguel, Henrique continuou a dar nas vistas, ao ponto de ser notícia na imprensa local, pois fizera a melhor marca nacional na prova de 80 metros, que não seria homologada por a competição não ser oficial…
Este excelente resultado acabou por ser reproduzido nos jornais desportivos de então e quando Henrique regressou ao continente foi convidado para ingressar no Benfica, clube que lhe ofereceu o fato para o seu casamento.
Infelizmente teve uma passagem curta pelo clube da Luz, devido a uma lesão no joelho que o obrigou a abandonar as pistas precocemente, com apenas 24 anos…
Nota: Esta semana publico partes da biografia que escrevi para o livro, "Henrique Mota, Atleta, Treinador, Dirigente e Escritor Almadense", que será apresentado no dia 10 de Setembro, em Almada, na Sala Pablo Neruda do Fórum Romeu Correia, às 21.30 horas.
4 comentários:
Henrique Mota foi, sem dúvida, um grande HOMEM.
Merece todas as homenagens do mundo.
Outros tempos em que um fato de casamento era um belo presente! :-))
Abraço
sim, Observador.
um grande Homem.
é verdade, Rosa...
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