As margens do rio, a Sul e a Norte, são pródigas em miradouros, naturais ou "inventados" pelo homem. Devo conhecer quase todos, em Lisboa e Almada.
Reparo agora, ao escrever, que a maior parte das vezes visito-os sozinho.
E como gosto muito de andar, sozinho ou bem acompanhado, é fácil descobrir coisas a que ainda não tinha dado a atenção devida.
Claro que andar sozinho é diferente, faz com que seja mais fácil encontrar-me comigo próprio, falar com as paredes ou com as águas do rio, sem cair no ridículo.
Foi desta forma que quando dei por mim, estava rente ao Cais da antiga Companhia de Portuguesa Pesca, depois de ter percorrido todo o paredão do Ginjal, sentindo o vento agradável dos fins de tarde de um Verão farto em calor.
8 comentários:
Esta fotografia é um espectáculo!
Se corresse por aqui um rio eu não faria outra coisa, ficaria pasmada horas a fio a vê-lo correr...
Assim delicio-me com o rio da tua aldeia!
Abraço
Temos um rio lindo e duas margens, cada qual com a sua beleza!
Fantástico... e tenho saudades de passeios solitários em lugares com quase ninguém ou sem viva alma mesmo, aqui não me atrevo.
Beijos, Luis
estava um fim de tarde espectacular, Observador...
e é um rio daqueles, Rosa...
sem dúvida, Cap.
e a Margem Norte vai ficar um espectáculo.
deve ser complicado sim, Cris, passear ai.
eu também sou um pouco inconsciente, passeio em sitios pouco recomendáveis. não sinto medo nem penso nos perigos (até um dia...)
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