O pavão ainda me fez uma vénia com a cabeça, quase a convidar-me para me sentar à sua mesa, mas eu não estava com paciência para aturar pavões.
Tinha-me bastado o da véspera, capaz de contar mil vezes a mesma história, puxando dos galões e do penacho garboso, preso ao passado, que tem tanto de glorioso como de duvidoso, quando foi presidente disto e daquilo.
Curioso é nunca falar do que fez, das obras que deixou, do serviço que prestou à comunidade. Fala apenas de ter sido presidente, porque para ele, mais importante que a obra, são os cargos. É o que fica para a posteridade...
O país é muito isto. Gente que quer cargos, ser isto e aquilo, apenas para o currículo, não para ser útil aos outros ou para se realizar profissionalmente.
4 comentários:
????
desabafos, não ligues, Catarina.
cansaço de lidar com algumas pessoas que só olham para o umbigo e que devem ter a casa cheia de espelhos...
Estamos aqui também para ouvir os desabafos! : )
ainda bem, Catarina.
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