Este coreto recuperado, do centenário Jardim do Castelo de Almada, já deu muita música aos almadenses e visitantes, especialmente quando as Bandas Filarmónicas eram um dos principais meios de difusão musical nas vilas e cidades do nosso país.
Foi também palco de concertos onde esteve patente a grande rivalidade associativa entre a Incrível e a Academia Almadense, como nas festas de S. João de 1921.
Nesse ano a Incrível resolveu ensaiar "A Campanone", uma zarzuela muito bonita, para fechar o espectáculo. Como as paredes desse tempo também já tinham ouvidos, o eco chegou à Academia, que como actuava primeiro, resolveu ensaiar a mesma, estragando a surpresa Incrível.
Como devem ter calculado, esta afronta irritou e de que maneira os Incríveis, que acharam aquele plágio "criminoso".
Mas o maestro Alfredo Reis de Carvalho não se deu por vencido e fez algo único, depois de colocar a sua banda a tocar a bonita "Campanone", saiu do coreto e deixou os músicos a tocarem sem a sua regência, para espanto de toda a gente.
Esta prova de confiança do maestro deixou toda a gente maravilhada, especialmente os Incríveis, que foram os últimos a rir, e os que riram com mais felicidade...
4 comentários:
Gosto muito de coretos!
Já aqui coloquei há muito o da minha terra natal, Minde, que para mim é um dos mais bonitos do país. :-))
A história tem graça...e assim se divertiam as gentes!
Abraço
:)incrível mesmo!
Bjs. Luis M.
outros tempos, Rosa, animados pelas bandas...
Incrível mas verdadeiro, M. Maria Maio.
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