Reparei nela, por quase nada.
Não tinha um decote grande, não vestia mini-saia, não olhava com olhos gulosos nem possuia lábios carnudos. Nem tão pouco era a mulher mais atraente da sala.
Mas percebia-se à légua, que era a única que sabia sorrir.
Embora seja um lugar-comum, é autêntico. Muitas vezes um sorriso vale por mil palavras (e até por umas quantas curvas mais lineares)...
A fotografia é de Jean Dieuzaide, do "Portugal 1950".
14 comentários:
começo a conhecer mais do Ginjal
e a gostar mais e mais das histórias que lhes habitam as ruas.
um beijo
É bom como ainda nos vamos surpreendendo por aí...
Beijos, Luís M.
Um sorriso?
Sempre!
É linda a foto, a miúda e o gato também ajuda! :-))
Abraço
Ela é linda... como não reparar?
Beijinhos
Tão linda! faz-me lembrara as lavadeiras.
Sabes que aqui ainda há lavadeiras? Dessas mesmo, que vão pró rio e batem a roupa na pedra. Arrepia no Inverno.
Beijinhos, Luís
o Ginjal é um viveiro de histórias, Maré...
sim, M. Maria Maio...
sempre, Observador.
pois ajuda, Rosa.
sim, mesmo uma portuguesa dos anos cinquenta, Cris.
este país não é tão moderno como nos querem fazer crer, Lúcia...
felizmente.
Lúcia, esqueci-me de te dizer que não é roupa, é peixe que a jovem bonita e risonha, lava (em Vila Franca de Xira).
daí o gato...
Um sorriso intemporal.
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