Acho que isso está ligado ao facto de em Portugal se brincar ao Carnaval o ano inteiro.
E são tantos os exemplos...
- As ameaças veladas da Igreja, no caso do casamento entre homossexuais (aqui está um caso pradigmático de alguém que pensa que tem mais poder e influência na sociedade, do que realmente tem);
- As mentiras (disfarçadas de esquecimento) de Dias Loureiro nos jornais, na televisão e na Comissão Parlamentar;
- A "campanha negra" e a descoberta do verbo "malhar", escolhidas pelo governo, especialista em propaganda e auto-vitimização, tendo como figuras centrais, Santos Silva, Silva Pereira, e claro, Sócrates;
- A transformação de Salazar, pela SIC, com a ajuda de alguns pseudo-jornalistas e historiadores, num "D. Juan", esquecendo a verdadeira essência do ditador, cínica, autoritária, vingativa e repressiva;
- O resultado final dos casos mais mediáticos da justiça portuguesa, onde depois de se trocarem as voltas a toda a gente (advogados e poderosos), ainda há o hábito de pedir indemnizações ao Estado;
- A prática jornalística (especialmente a televisiva), cada vez mais virada para o espectáculo e menos para a informação;
- A arbitragem portuguesa, que há muitos anos brinca ao Carnaval (sem sofrer qualquer tipo de sanção...), beneficiando sempre os mesmos (Porto, Benfica e Sporting), viciando os campeonatos e afastando as pessoas dos estádios;
E é melhor ficar por aqui. Tantos são os exemplos deste "entrudo" nacional de 365 dias...
12 comentários:
eu desconfio que pelo menos hoje os caríssimos governantes deixam as máscaras em casa, já que as usam todo o resto do ano :) beijo, luís. boa noite.
eu tenho vivo, num texto da memória, um carnaval de uma outra idade.
Esquivo-me ao de agora, na transparência do sol que me traz outras paisagens.
e depois, como bem dizes, até nem faltam todo o ano os "papelinhos"...
um beijo Luís e um sorriso
Fiz um mini-post sobre o Carnaval...
Mas sabes de quem eu tenho pena é dos verdadeiros circenses que nem sei como sobrevivem.
O circo instalou-se na cidade e houve sessões que não se realizaram por falta de público!
Eu não consigo ir ao circo, tenho vontade de chorar...
Entretanto os "palhaços ricos" que actuam durante o ano inteiro vivem à grande e à francesa!
Abraço
Realmente o Carnaval é diário...
Beijos, Luís M.
Veradeiro post de carnaval, Luís. Não haja dúvida. Infelizmente!
beijinhos
Olá, Luís.
Concordo contigo. E também escrevi sobre o Carnaval. Mas o de Almada, nos anos 80 (e um bocadinho do dos 90). Não consegui foi imagens do Enterro do Bacalhau de 1994.
Vitorino
não Alice, eles não sabem viver sem máscara...
pois não, Maré...
sim, Rosa, é um espectáculo extraordinário, mas com os dias contados...
sim, sem folgas, M. Maria Maio...
infelizmente, Lúcia...
que era a verdadeira tradição de Almada, Vitorino...
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