terça-feira, dezembro 05, 2006

O Dragoeiro de Cacilhas

Quando rebuscava alguns papeis, descobri uma fotografia com história, datada da Primavera de 1997. Estou a falar do retrato do Dragoeiro de Cacilhas.
Esta árvore seria retirada algum tempo depois, da Rua António Feio, com destino ao Jardim Botânico da Cidade, na Casa da Cerca...
Infelizmente este cacto exótico - da família dos dragoeiros, originários das Canárias -, depois de uma longa permanência nas traseiras de alguns prédios de Cacilhas (segundo os entendidos, tinha mais de duzentos anos...), acabou por não se dar bem com os ares do Jardim Botânico e morreu, lentamente ...
Penso que o seu "esqueleto" (o tronco e os braços...) ainda se mantém no jardim, para quem quiser imaginar a grandeza desta árvore exótica, cuja beleza pode ser testemunhada através desta minha fotografia, tirada no lugar onde nasceu, cresceu e viveu, durante longos anos...

10 comentários:

Ruy Ventura disse...

Nem você sabe o quanto este dragoeiro me marcou...

Menina Marota disse...

É uma pena não conservarem certas espécies... a evolução dos tempos destrói o que a Natureza de belo nos ofereceu...

"...guardador das margens do Tejo..."

Adorei esta expressão...

;)

Luis Eme disse...

Ruy, fiquei curioso, com essa ligação...

Luis Eme disse...

Pois é "Menina Marota"...
não sei se este Dragoeiro morreu de morte natural (por não se adaptar à nova casa...), ou se houve alguma mão humana a colaborar, neste desfecho infeliz...

Alice C. disse...

Olá Luís, finalmente consegui espreitar o teu "casario".
Tenho tido tanto trabalho que nunca mais andei a navegar na net. As minhas únicas "navegações" têm sido de Cacilheiro.
Também conheci o Dragoeiro, antes e depois. Coitado, sem calhar não achou piada ter mudado de "casa", sem ser ouvido nem achado, como acontece a tanta gente...

Minda disse...

Que pena que este tenha sido o destino de tão belo exemplar...
Acho que marcou a vida de muitos cacilhenses e, por isso, a memória da sua existência (já viste que parece que estamos a falar de uma pessoa?!) perdura na lembrança de quantos o conheceram.

Luis Eme disse...

Se calhar foi mesmo um caso de inadaptação ao novo lar, Alice...

Luis Eme disse...

Não sei até que ponto marcou a vida de muitos cacilhenses, Minda, porque viveu sempre meio escondido, nas traseiras de algumas casas...

Maria Silva disse...

Nos Açores temos muitos. Tenho um post já antigo no meu blog sobre dragoeiros.

Luis Eme disse...

Tenho ver isso... Fátima...