terça-feira, fevereiro 22, 2022

A Defesa do Ambiente devia ser de Todos para Todos (infelizmente não é assim...)


É uma constatação, que quanto mais se caminha para o lado direito da política, menos preocupações existem com ambiente. Até porque o "dinheiro" raramente é amigo da qualidade de vida ambiental...

Podia falar de Almada, em que a CDU quis retirar os carros do centro da Cidade (um pouco antes do tempo, é certo...). Também foi criada uma zona industrial nos subúrbios, para retirar da cidade as industrias mais poluentes. 

Com a subida ao poder do PS, aliado ao PSD, tudo isso tem sido esquecido, quase que até se festejou a entrega do centro da cidade aos veículos, em detrimento das pessoas. E até oficinas de reparação automóvel já voltaram ao centro de Almada (o que até faz sentido, mais carros, mais oficinas)...

Em Lisboa passa-se a mesma coisa. As preocupações ambientais de Medina estão a ser colocadas no bolso do Moedas. Além da destruição de ciclovias, as vias de circulação automóvel vão expandir-se no centro da Capital.

Sei que existe algum fundamentalismo das associações ambientais e até de alguns partidos de esquerda mais virados para a ecologia. Mas outra coisa, bem diferente, é assobiar-se para o lado e fingir que está tudo normal, que não há alterações climáticas, que a "seca" é uma coisa passageira (o antigo ministro da agricultura socialista, Capoulas Santos, disse algo parecido...) e que se deve continuar a apoiar a agricultura intensiva ou a plantação de eucaliptais, por exemplo.

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


Sem comentários: