Há pouco Tejo neste fim de tarde (domingo...), com o rio praticamente sem ondas.
Ando e sinto que nada mudou nas paredes, nem nas pessoas...
São quase todas de fora, os que passeiam e os que se plantam nas esplanadas do "Atira-te ao Rio" e do "Ponto Final".
Escuto distraído inglês, francês e espanhol (este de forma mais audível, porque os nossos vizinhos são muito mais palavrosos...). Pouco português, porque até os empregados de mesa tentam acompanhar a "dança" das palavras dos clientes.
Perguntam-me porque tenho de voltar sempre aqui.
Respondo com uma frase curta: «porque amo este lugar».
4 comentários:
O azul, o azul e os outros tons, o Tejo que passa, as muralhas e os cais em lioz, e o fim próximo... e histórias tantas, um abraço Luis
O que não percebo é porque não se ouve aí também português? Quando a 'outra' margem tem um encanto tão especial?
Sim, há lugares assim.
Abraço
Cada vez que nos afastamos a saudade dos lugares que amamos, torna-se mais pungente.
Um abraço e bom fim de semana
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