Um dos aspectos mais pertinentes e também menos debatidos no seio do Associativismo, é a política dos subsídios atribuídos pelo Município.
Normalmente fala-se em surdina, só quando os casos atingem alguma gravidade é que acabam por trespassar para a "praça pública" local.
O caso mais polémico acaba por ser o da Academia Almadense, que apesar de durante vários anos não ter prestado contas à sua massa associativa e entidades locais, continuou a ser subsidiada. Alguns desses subsídios, parece que ninguém sabe do seu paradeiro. É comum ouvirmos falar dos "trezentinhos" - trezentos mil euros que a Autarquia terá atribuído à colectividade centenária e que nunca constaram nos exercícios dos seus corpos gerentes.
Também se fala sempre dos "milhões" atribuídos às Companhias de Teatro e de Dança de Almada, embora estas duas organizações pertençam mais ao mundo do espectáculo que ao associativismo.
Em relação a estes casos, só poderei acrescentar que ambas as companhias são as grandes privilegiadas por em Almada não existir uma política cultural transparente e bem definida.
E como a maior parte dos dirigentes associativos têm medo que as suas colectividades deixem de ser apoiadas, aceitam a falta de transparência, que existe na atribuição dos subsídios atribuídos pelo Município ao Associativismo...
4 comentários:
Que Almada foi titulada, em tempos, como a 'Capital do Associativismo', foi.
Quanto ao resto, permite-me Luis, que não fale do que não conheço.
Ou seja, aqui como em todo o lado uns ganham os navios e os outros ficam a vê-los passar.
Um abraço
há demasiadas ambiguidades, Observador, em todo o processo.
mais transparência não fazia mal nenhum.
sim, é sempre assim, Elvira, infelizmente.
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