Senti a de greve geral logo pela manhã, quando levei os meus filhos à escola e ambas se encontravam encerradas.
O mais estranho foi não encontrar o movimento habitual na rua, menos pessoas, menos carros, e provavelmente, também muito menos transportes públicos.
Estou a escrever isto e a ouvir na televisão a ministra do Trabalho, com as justificações do costume, a querer virar a realidade de pernas para o ar.
Mas gostava que o dia de greve geral fosse mais vivo, que as pessoas circulassem na rua, que dessem mais mostras do seu descontentamento em relação aos maus governantes que temos e tivemos, pelo menos desde 1986, data da entrada na Comunidade Europeia.
Gostava que Almada não parecesse estar de luto.
10 comentários:
Esta seria uma boa oportunidade para que todos, o máximo possível, saíssem, viessem para a rua.
Não seriam necessárias manifestações
exageradas. Para isso existe a greve geral (?).
Em contrapartida, o Almada Fórum está cheio.
Constatei isso mesmo pessoalmente.
Mas tudo tranquilo, claro. Na restauração, nas filas para os cinemas, nos corredores, no hipermercado, etc.
O «luto», nesta conjuntura de perda, é a palavra (e talvez mesmo a atitude) adequada. Embora, no meu íntimo, preferisse a feminina «luta». ;-D
Deviam ter andado nas ruas, devia ter havido outra espécie de mobilização.
Isto apesar de eu ser contra greves.
Deviam-se fazer ouvir, mas enfim...
Não dá para tudo!
Aqui não se deu pela greve mas que foi enorme, foi!
Não se pode tapar o sol com a peneira!
a malta parece que ainda não acordou, Observador, continua iludida com a "vida farta" que a europa nos ofereceu...
também preferia, Luisa...
pois não, Cap, quem andou atarefado nas compras nos centros comerciais não podia sair para a rua...
sim, houve muita gente que ficou em casa, devido à falta de transportes, Rosa...
Pois é, deviam ter aproveitado para se manifestarem mais, mas com friozinho a maioria aproveitou pra dormir.
Beijos, Luis
nesse dia o frio nem apertava, chegou depois, Cris.
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