Irrita-me a existência de tantas placas, povoadas de "perigos de morte", nas imediações do Ginjal.
Começa logo no início, depois vai-se arrastando ao longo do casario em ruínas (embora estas placas já passem despercebidas, corroídas pelo tempo quase salgado...). Subir ou descer as escadinhas que nos levam à Boca do Vento, nem pensar...
E agora chegaram ao cais do Olho de Boi, onde ainda há pouco tempo estavam ancorados cargueiros de pequena e média dimensão. Parece que está para cair...
Sei que é muito mais fácil colocar placas que fazer "obras" (e sobretudo mais económico), ao mesmo tempo que se passa a "bola" para quem gosta de se deliciar com os passeios à beira rio. Se levarmos com algum "calhau", a culpa foi da nossa teimosia...
Irrita-me a existência das placas, porque me irrita tudo aquilo que é postiço...
Pelo menos ainda não existem fiscais nem multas no Ginjal, os "legisladores" deixam a decisão "perigosa" de arriscarmos a vida, apenas com a nossa consciência...
10 comentários:
Mas que as obras são necessárias, são, sobretudo as boas...
Aqui ficavam muito bem!
Não se trata de mais um exemplo da falta de brio por parte dos serviços camarários em manter as suas frequesias revitalizadas?
O tal ante-projecto para reestruturação da zona ribeirinha em que o Ginjal e o Olho de Boi estariam incluídos, continua na gaveta.
O que se vê, no presente, corresponde a um completo desleixo que não tem apenas um nome.
Sim, aquilo não é só da responsabilidade da autarquia. Há mais gente envolvida.
Em tempos, o Grupo Gão Pará e o BES mostraram interesse numa parceria.
O que aconteceu de então para cá?
A coisa já chegou a esse ponto, Luís? Pensar no Ginjal lembra-me sempre que Fradique Mendes, que gostava de Lisboa, não como cidade, mas como paisagem, tinha grandes planos de melhoria para a «Outra Banda», «com arvoredo e pinheiros mansos plantados nas [suas] colinas calvas». Eu iria mais longe: um Ginjal bem tratado, colorido e seguro faria uma varanda privilegiada sobre o Tejo e seria decisivo para a embelezamento da «paisagem» que rodeia o seu estuário. :-)))
As placas servem mesmo para pensarmos que algo está para ser feito.
E sim, para a desresponsabilização da malta que nos anda a chular!
ficavam, Rosa.
são prometidas há mais de vinte anos...
não só da câmara, Catarina, é também dos proprietários e do próprio estado...
as tabuletas são a forma mais fácil de ficarem a "leste" de tudo o que se passe por ali.
há, de facto, mais gente envolvida, Observador.
mas é de uma irresponsabilidade total, a história das placas.
é, Luisa.
mesmo assim, é uma varanda para o Tejo, que faria se fosse mais agradável...
é mesmo, Cap.
esta gente deve pensar que somos todos burrinhos.
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