Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
domingo, outubro 31, 2010
Náufragos Dão à Costa
Com o mau tempo no canal, o Estuário do Tejo transforma-se num oceano e surgem muitos "náufragos" nas praias do Ginjal...
Foi assim, de manhã, nas praias das Lavadeiras e da Fonte da Pipa.
Hoje em frente da minha porta, partiu-se - de forma irremediável -uma árvore e eu fiquei desolada ao vê-la quebrada, o tronco já como se estivesse morto e a copa, que parecia ainda viva, deitada por terra. Ver os troncos mortos e arrastados pelo mar, que retrata na sua fotografia, transmite bem essa desolação.
E é curioso como um espaço aparentemente tão limitado como é o Ginjal nos convoque de tantas maneiras, sempre tão diferentes.
Vejo as fotografias e os seus textos - e reconheço a realidade que descrevem - mas, a mim, o mesmo espaço leva-me para campos menos descritivos porque tudo aquilo me parece já algo irreal.
Excelentes fotografias, Luís. Quando vejo troncos assim, traidos pelo mar e que ficam a 'descansar' nos areais, penso na viagem que fizeram e o que diriam se pudessem falar...
8 comentários:
Os troncos das árvores têm esta capacidade se assemelharem aos humanos, neste caso, tragicamente!
Não deixam de ser mesmo náufragos...
Abraço
Hoje em frente da minha porta, partiu-se - de forma irremediável -uma árvore e eu fiquei desolada ao vê-la quebrada, o tronco já como se estivesse morto e a copa, que parecia ainda viva, deitada por terra. Ver os troncos mortos e arrastados pelo mar, que retrata na sua fotografia, transmite bem essa desolação.
E é curioso como um espaço aparentemente tão limitado como é o Ginjal nos convoque de tantas maneiras, sempre tão diferentes.
Vejo as fotografias e os seus textos - e reconheço a realidade que descrevem - mas, a mim, o mesmo espaço leva-me para campos menos descritivos porque tudo aquilo me parece já algo irreal.
E o triste é quando os náufragos se chamam pneus, plásticos, etc, e não há ninguém que aproveite e apanhe para deitar no lixo!
pois têm, Rosa.
às vezes é confrangedor...
sim, G.
muitas vezes olhamos para o mesmo lugar e sentimos coisas diferentes...
é por isso que existem tantas cores e tantos gostos...
isso acontece tantas vezes, Cap.
e ficam por ali, tempos e tempos, à espera que alguém se lembre que eles querem sair dali...
Excelentes fotografias, Luís.
Quando vejo troncos assim, traidos pelo mar e que ficam a 'descansar' nos areais, penso na viagem que fizeram e o que diriam se pudessem falar...
Beijinho.
sim, as viagens que devem ter feito, de que floresta ou campo vieram, Maria...
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