Encontrei no cacilheiro o mestre Eduardo Gageiro, que em boa hora veio até junto ao Tejo, à procura de inspiração para os seus "bonecos".
Conversámos um pouco, antes de ele aproveitar a viagem para cirandar de janela em janela, no interior da barca. Ainda me disse que há muito tempo que não atravessava o rio, e que andava em busca de imagens para um segundo volume do seu excelente trabalho, "Lisboa no Cais da Memória", desta vez com fotografias de 1975 a 2010.
Além das saudades do Tejo, das gaivotas e dos cacilheiros, disse-me que também queria saber quem eram as pessoas que hoje atravessam o rio.
Pois, olhando para o seu trabalho, percebe-se que o Eduardo Gageiro, gosta imenso de explorar a componente humana nas suas fotografias...
12 comentários:
Esse barco é o Eborense e tem uma longa história.
Além de que ainda está ao serviço.
Há muitos anos, durante um período lectivo, também eu fui passageira dos cacilheiros e da empresa rodoviária dos Belos...
Tenho saudades de ir até à outra banda "no barquinho da carreira..."!
Abraço
Grande encontro!
E essa viagem se for em lazer é das melhores coisas para se fazer em dias de sol!
Eu aproveito o sábado e marco encontro aqui, dou uma volta pelo Casario:)
Beijinho, Luís M.
Uma viagem dessas combinava com o tempo que fez hoje por aqui.
Beijos, Luis
todos os barcos do Tejo têm grandes histórias, Observador.
este ainda por cima foi de outros rios...
porque não matares saudades da "outra banda", Rosa?
tantas diferenças que encontras...
para mim é boa em lazer ou de outra forma, Cap.
mas os turistas olham para a viagem de outra forma, não descuram as janelas nem o rio...
é uma volta, com várias aventuras, M. Maria Maio...
por cá também esteve um fim de semana luminoso, Cris.
yo adoro tomar el cacilheiro cada vez que voy a lisboa..gosto de sentarme olhar las gaivotas y pensar y ..gosto muito, pero no sé explicar porqué
beijos
gostas porque é uma viagem deliciosa, um cruzeiro de pequeno curso, Momo...
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