segunda-feira, julho 06, 2009

Sempre o Café...

O café continua a ser o espaço mais pluralista que conheço para se conversar (e desconversar, claro). Mesmo os temas gastos, levam sempre uma nova roupagem, com poucos de vista que têm a virtude de interrogar e abanar as nossas "verdades" feitas...
Desta vez falámos do comércio, das mudanças nos hábitos de consumo, desde que a crise apertou mais a sério. Houve alguém que disse (e muito bem), que quando temos dinheiro, vamos às compras e trazemos o que precisamos e o que não precisamos. Quando o que temos está todo contadinho, só trazemos mesmo aquilo que precisamos, e sempre que possível, produtos "brancos". Adeus marcas, adeus supérfluos...
E não estou a falar dos pobrezinhos que sobrevivem com pensões miseráveis, esses sempre viveram assim. Estou a falar da classe média.
É muito por isso que as lojas vão fechando, um pouco por todo o lado. As pessoas cada vez consomem menos...

O óleo "fantástico" é de Jacques Resch.

17 comentários:

firmina12 disse...

talvez seja uma forma breve de educar as pessoas noutros valores

Cristina Caetano disse...

E que verdade... mas acho péssimo, a economia se movimenta menos e mais pessoas vão para o desemprego, o gasto em coisas fúteis faz bem à alma e gera empregos.

O óleo é realmente fantástico. Adorei!

Beijinhos

Rosa dos Ventos disse...

Isto é muito complicado...
Por um lado estamos mais comedidos, por outro não geramos emprego, provocamos mesmo desemprego.
Temos que encontrar um meio termo.
Concordo o Cris Caetano.

Abraço

Mater Dynamics disse...

Almada Morreu, a cidade Morreu.

A Câmara Municipal de Almada não fez jus às suas promessas!

A cidade está deserta, não há gente, não há vivacidade.


Apareça e Divulgue www.almadamorreu.pt.vu

Por si, pelos comerciantes, pelos habitantes...por Almada!

Maria P. disse...

Conversas de café, por todos os cafés...:)

Beijos, Luís M.

Ana disse...

E por não poderem consumir tanto, passam a andar consumidas (termo do norte...)

Beijinho

P.S.Já sei do teu horror a isto mas, paciência.
Deixei-te um selinho lá na loja...

J.S. Teixeira disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Luis Eme disse...

acho que sim, caminhamos para ai, Firmina...

procuramos um novo modelo de vida.

Luis Eme disse...

eu sei, Cris.

esse é o grande problema desta mudança de hábitos, mas não vislumbro mudanças a curto prazo.

por cá o desemprego continua a subir, apesar dos "disfarces"...

Luis Eme disse...

pois temos, Rosa, mas está dificil...

Luis Eme disse...

Almada só morre se nós quisermos, Tiago...

Luis Eme disse...

sim, a crise também toma café, M. Maria Maio.

Luis Eme disse...

há já algum tempo, Ana...

gracias pela distinção.

t disse...

Olá,
Parece-me que, nesta altura, há mais vento do que pedras no caminho. Com excepção daqueles que são arrastados na crise (essa, sim) de alguma indústria que deixou de ser competitiva (e/ou bem gerida) e doutro tanto comércio parado no tempo, esta parece ser uma altura ideal para a reflexão, sem dúvida, mas também para a criatividade e para a acção. Há oportunidades. A forma de as agarrar é que, se calhar, tem de ser outra. AnaG

LuNAS. disse...

As lojas vão fechando, mas olha que o consumo anda imparável, Luís.

Era outra conversa...
Bjos

Luis Eme disse...

olá Ana.

sim, Almada precisa de imaginação e de quem goste de nadar contra a corrente.

Luis Eme disse...

acho que reduziu, pelo menos nunca vi tanta baixa de preços, até lojas como a FNAC já fazem promoções, Lúcia...