O café continua a ser o espaço mais pluralista que conheço para se conversar (e desconversar, claro). Mesmo os temas gastos, levam sempre uma nova roupagem, com poucos de vista que têm a virtude de interrogar e abanar as nossas "verdades" feitas...
Desta vez falámos do comércio, das mudanças nos hábitos de consumo, desde que a crise apertou mais a sério. Houve alguém que disse (e muito bem), que quando temos dinheiro, vamos às compras e trazemos o que precisamos e o que não precisamos. Quando o que temos está todo contadinho, só trazemos mesmo aquilo que precisamos, e sempre que possível, produtos "brancos". Adeus marcas, adeus supérfluos...
E não estou a falar dos pobrezinhos que sobrevivem com pensões miseráveis, esses sempre viveram assim. Estou a falar da classe média.
É muito por isso que as lojas vão fechando, um pouco por todo o lado. As pessoas cada vez consomem menos...
O óleo "fantástico" é de Jacques Resch.
17 comentários:
talvez seja uma forma breve de educar as pessoas noutros valores
E que verdade... mas acho péssimo, a economia se movimenta menos e mais pessoas vão para o desemprego, o gasto em coisas fúteis faz bem à alma e gera empregos.
O óleo é realmente fantástico. Adorei!
Beijinhos
Isto é muito complicado...
Por um lado estamos mais comedidos, por outro não geramos emprego, provocamos mesmo desemprego.
Temos que encontrar um meio termo.
Concordo o Cris Caetano.
Abraço
Almada Morreu, a cidade Morreu.
A Câmara Municipal de Almada não fez jus às suas promessas!
A cidade está deserta, não há gente, não há vivacidade.
Apareça e Divulgue www.almadamorreu.pt.vu
Por si, pelos comerciantes, pelos habitantes...por Almada!
Conversas de café, por todos os cafés...:)
Beijos, Luís M.
E por não poderem consumir tanto, passam a andar consumidas (termo do norte...)
Beijinho
P.S.Já sei do teu horror a isto mas, paciência.
Deixei-te um selinho lá na loja...
acho que sim, caminhamos para ai, Firmina...
procuramos um novo modelo de vida.
eu sei, Cris.
esse é o grande problema desta mudança de hábitos, mas não vislumbro mudanças a curto prazo.
por cá o desemprego continua a subir, apesar dos "disfarces"...
pois temos, Rosa, mas está dificil...
Almada só morre se nós quisermos, Tiago...
sim, a crise também toma café, M. Maria Maio.
há já algum tempo, Ana...
gracias pela distinção.
Olá,
Parece-me que, nesta altura, há mais vento do que pedras no caminho. Com excepção daqueles que são arrastados na crise (essa, sim) de alguma indústria que deixou de ser competitiva (e/ou bem gerida) e doutro tanto comércio parado no tempo, esta parece ser uma altura ideal para a reflexão, sem dúvida, mas também para a criatividade e para a acção. Há oportunidades. A forma de as agarrar é que, se calhar, tem de ser outra. AnaG
As lojas vão fechando, mas olha que o consumo anda imparável, Luís.
Era outra conversa...
Bjos
olá Ana.
sim, Almada precisa de imaginação e de quem goste de nadar contra a corrente.
acho que reduziu, pelo menos nunca vi tanta baixa de preços, até lojas como a FNAC já fazem promoções, Lúcia...
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