domingo, dezembro 14, 2008

Conversas de Café (17)

- Sei que estás cheio de sorte, já podes levantar a "massa" do Banco Privado...

- Nem no banco privado nem no público, mas adiante...
- Não me digas que não tens "plaffon" para ter lá dinheiro...
- Se é verdade o que vem nos jornais, não.
- Nunca pensei que o teu amigo sócrates fosse tão indiscreto, a proteger os amigos ricos...
- As pessoas que estão no poder vão perdendo a vergonha.
- O mais engraçado, é que o próprio nome da instituição diz tudo. Sempre pensei que privado era o contrário de público.
- Eu também. Vais ver que com esta crise, qualquer dia também subsidiam o "Gambrinus"...
- Falando a sério, nunca vi um governo que protegesse tanto o grande capital como este. As PME's que se cuidem...
- Vão fechando, um pouco por todo o lado. Fazem lembrar a agricultura, onde para receberes subsídios do Estado, tens de ser "latifundiário"...
- Até quando é que eles vão teimar em chamar-se socialistas?
- Boa pergunta...

8 comentários:

Arábica disse...

Fazes-me viajar uns bons anos atrás, quando nas paredes das cidades se lia "Os ricos que paguem a crise"...

Agora são os pobres a pagá-la?

Maria disse...

Mas as pessoas que estão no poder sabem o que é "vergonha"?
Ah, Luís...

Beijinho

Cristina Caetano disse...

É, Luís, e com a crise, nunca houve tantos telefonemas de bancos a ligar aqui pra casa oferecendo empréstimos "maravilhosos" e sempre muito fáceis em ser pagos...
Enquanto isso, o banco daqui, reteu, prendeu, usurpou e abusou da pensão do meu pai por 1 mês e meio enviada daí. Triste, meu amigo, revoltante e triste.

Beijinhos

Lúcia disse...

Socialista uma m..., com a sua licença!
'vi um governo que protegesse tanto o grande capital como este.'
Pois. Nem eu. Um náusea.

Beijinhos, Luís

Luis Eme disse...

como os tempos mudaram, Arabica...

Luis Eme disse...

essa é outra conversa, com e sem café, Maria...

Luis Eme disse...

e prepara-te para o aumento de taxas em 2009, Cris.

os banqueiros nunca dormem na forma...

Luis Eme disse...

são mesmo uma boa m..., Lúcia...