Desde que começaram as obras do Metro em Almada já houve vários atropelamentos na cidade, alguns dos quais mortais.
Nos últimos tempos descobri que os peões (especialmente as pessoas com mais idade...), circulam na cidade a medo e andam completamente desnorteados, graças à sinalização deficiente e às mudanças quase diárias de localização das passadeiras.
É por isso que alguns peões mais desprevenidos atravessam as ruas em qualquer lado, o que obriga a atenção redobrada dos condutores.
Não têm existido mas acidentes porque o condicionamento do trânsito têm provocado uma condução mais calma e cuidada.
Será que alguém ligado à construção deste empreendimento já se preocupou com esta situação? Será que sabem que Almada é uma cidade com uma população envelhecida?
E em relação aos deficientes, há tanto a dizer...
É quase impossível a sua circulação no meio de tantas barreiras, tantos altos e baixos, tantos buracos, aqui e ali...
Há uma invisual que mora próximo da minha rua, que vive uma aventura diferente, quase todos os dias, até chegar à paragem do autocarro, também ela em permanente mudança. O que lhe vale são as mãos amigas que a auxiliam e as vozes que a vão informando da presença de obstáculos.
O mais curioso, é que tirei a maior parte destas ilacções ao volante...
14 comentários:
... o que só prova que és um condutor civilizado...
Também não esperava outra coisa de ti, Luís.
Infelizmente há gente que circula dentro das cidades e vilas a uma velocidade que até me assusta..
Beijinhos
Almada está a viver um drama de dimensões graves, diariamente com as obras do MST, a ponto tal que o Tal&Qual na sua edição de hoje refere, por sua iniciativa, através de viagens na Net, a problemática que se constata na 25 de Abril com a circulação de peões.
Nem sei o que dizer.
Francamente, a obra MST já está a causar danos físicos e perturbações que afligem.
Sem que os responsáveis demonstrem qualquer tipo de sensibilidade.
E com palavras e olhares sempre certeiros, assim te encontro no regresso,como esperava.
É bom estar de volta.
Um beijinho Luís.
Por falares em condutor civilizado, tenho dias, Maria.
Tenho o hábito de "atirar" umas bocas pela janela, quando alguém, normalmente em sentido contrário se arma em esperto ou faz azelhices (sem nunca ser ofensivo).
As duas últimas vezes que comuniquei desta forma com condutores, descobri depois que eram dois conhecidos, claro que acabámos a sorrir... graças à sua esperteza tão portuguesa...
Mas o problema não se resume à 25 de Abril, Residente.
Penso que é na praça Gil Vicente que há mais confusão, devido às mudanças constantes de grades, passadeiras e até paragens, inclusive na circulação de veiculos na rotunda, umas vezes mais para cima, outras mais para baixo.
E agora resolveram colocar os passeios altissimos (25 de Abril), inacessíveis a cadeiras de rodas ou carros de bébés...
Há coisas que não se percebem, e as respostas são zero. É como se os responsáveis fechassem os olhos a tudo isto...
É isso mesmo, Repórter.
Zero de respostas, zero de sensibilidade...
Olá Maria P.
Também é bom ter-te por cá...
Um pouco por todo o lado, às vezes mesmo muito, o quadro repete-se!
E o pior é que os (ir)responsáveis acham tudo isto normal!
Um abraço
luis eme
Claro que não é só da 25 Abril, nem da Praça Gil Vicente. O problema está por toda Almada devido à insensibilidade e também falta de humanismo de quem gere actualmente os destinos do concelho.
Uma obra apregoada aos sete ventos perfeita e sendo o "futuro", virou naquilo que alguns previam e diziam, mas outros democraticamente nunca quiseram ouvir nem entender.
Pois acham, Rosa.
E adoram fingir que é tudo novidade, quando lhes dão as "boas novas"...
Sempre foi uma perfeita estupidez tornar o futuro "refém" de um meio de transporte, que nem sequer vai servir toda a população, já que dá preferência aos clientes do comboio da ponte, Residente...
Realmente as obras causam transtorno a toda a gente. Vejamos se no futuro não será necessário refazer tudo novamente.
Espero que não, Papoila...
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