Foi a partir de 28 de Setembro de 1974 (onde se tentou inventar uma "maioria silenciosa"...), que as grandes famílias do antigo regime, perceberam que não iriam ter uma vida fácil, porque a transição democrática não seria a que Spínola e Palma Carlos tinham "desenhado" logo após o 25 de Abril. E é então que começam a descapitalizar as suas empresas, bancos e seguradoras, colocando o capital no exterior.
A banca terá sido das primeiras vítimas deste "logro", mas graças aos seus funcionários mais atentos, foi desmascarada. O caminho foi a nacionalização (que chegou tarde demais, porque muito capital já tinha sido "desviado"...). Empresas lucrativas e que continuavam a laborar normalmente, começaram a alegar dificuldades em pagar os salários aos seus trabalhadores. A única razão para que isso acontecesse era o tal "desvio" do dinheiro (que deve ter sido concertado pelo patronato)...
Augusto Flor também focou esta "novidade", que foi os operários trabalharem normalmente e deixarem de receber salários, dizendo que a Sociedade de Reparação de Navios, foi a primeira do País a colocar em prática esta "artimanha", contrarrevolucionária.
Claro que se devem ter cometido muitos excessos, durante as muitas acções do "controlo operário", mas se este não tivesse acontecido, o país teria parado, deixando as pessoas sem trabalho e sem dinheiro...
Foi um passo decisivo para se virar de vez a página do "país cinzento" e este passar a ter "todas as cores"...
(Fotografia de Vitor Palla)
3 comentários:
Nem mais.
Cada vez mais colorido!
Abraço
Gostei de saber.
Abraço e saúde
Tudo foi necessário nesse tempo.
Uma boa semana.
Um abraço.
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