domingo, janeiro 22, 2012

Associativismo Versus Autarquia (2)


Um dos aspectos mais pertinentes e também menos debatidos no seio do Associativismo, é a política dos subsídios atribuídos pelo Município.

Normalmente fala-se em surdina, só quando os casos atingem alguma gravidade é que acabam por trespassar para a "praça pública" local.

O caso mais polémico acaba por ser o da  Academia Almadense, que apesar de durante vários anos não ter prestado contas à sua massa associativa e entidades locais, continuou a ser subsidiada. Alguns desses subsídios, parece que ninguém sabe do seu paradeiro. É comum ouvirmos falar dos "trezentinhos" - trezentos mil euros que a Autarquia terá atribuído à colectividade centenária e que nunca constaram nos exercícios dos seus corpos gerentes.

Também se fala sempre dos "milhões" atribuídos às Companhias de Teatro e de Dança de Almada, embora estas duas organizações pertençam mais ao mundo do espectáculo que ao associativismo.

Em relação a estes casos, só poderei acrescentar que ambas as companhias são as grandes privilegiadas por em Almada não existir uma política cultural transparente e bem definida.

E como a maior parte dos dirigentes associativos têm medo que as suas colectividades deixem de ser apoiadas, aceitam a falta de transparência, que existe na atribuição dos subsídios atribuídos pelo Município ao Associativismo...

4 comentários:

Anónimo disse...

Que Almada foi titulada, em tempos, como a 'Capital do Associativismo', foi.

Quanto ao resto, permite-me Luis, que não fale do que não conheço.

Elvira Carvalho disse...

Ou seja, aqui como em todo o lado uns ganham os navios e os outros ficam a vê-los passar.
Um abraço

Luis Eme disse...

há demasiadas ambiguidades, Observador, em todo o processo.

mais transparência não fazia mal nenhum.

Luis Eme disse...

sim, é sempre assim, Elvira, infelizmente.