Embora conhecesse a "saga", pensei que poderia aprender mais alguma coisa, com a leitura.
Compreendo que a reportagem tenha enveredado pelo "fantástico", até porque percebe-se que o objectivo era elevar esta família, sempre fiel ao Estado Novo (o arquitecto Nuno Teotónio Pereira foi a excepção que confirmou a regra...). Não é por acaso que todos os testemunhos são de familiares.
Almada é devedora da família, tal como a família é devedora de Almada, pois foi na nossa Banda que ela cimentou os seus negócios do vinho, do azeite e do vinagre. E sim, penso que Luís Theotónio Pereira foi um bom presidente de Câmara.
Mas claro que não foram tão beneméritos como se diz na reportagem, ao ponto de até terem incentivado a criação da Cooperativa dos tanoeiros...
Cooperativa essa que teve de fechar portas por falta de trabalho, pois os empresários do Ginjal decidiram comprar os seus tonéis e pipas nas fabriquetas do Norte do País, e não no Ginjal. Na época não estavam a achar muita piada ao "crescimento" da Cooperativa...
O livro de Romeu Correia, "Os Tanoeiros", explica muito bem a aventura dos cooperantes e o papel nocivo dos "patrões" do Ginjal...
1 comentário:
Histórias de um lugar com muita História...
Tudo de bom, meu Amigo Luís.
Uma boa semana.
Um abraço.
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