A degradação urbana só não é maior ao longo do Cais do Ginjal, porque há um constante "pintar por cima", nas paredes dos antigos restaurantes, armazéns de vinhos e oficinas de reparação naval, entre outros ofícios.
Toda esta tinta, além de "embelezar" o Cais, também tenta disfarçar as "ruínas", com tempos de abandono que variam entre as quatro e cinco décadas...
Embora o Ginjal apareça sempre mencionado nos folhetos eleitorais, parece não passar disso, um "trunfo" constantemente adiado por quem acaba por ser poder...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
3 comentários:
Caro Luís Eme.
Infelizmente na política global e local é cada vez mais do mesmo.
Na política local sentimos - talvez mais - a proximidade, mas começamos a ficar cansados da falta de vergonha revelada porque está próxima da nossa porta, uma vez que esperávamos algo de diferente, que fizesse a diferença relativamente a promessas feitas anteriormente mas, infelizmente têm a mesma cultura do disfarce, da mentira e da insensatez.
Com a proximidade de actos eleitorais vêm com a mesma conversa do precedente, do outro, do mesmo, do mais do mesmo, sem "verem" que estão a bater na mesma tecla.
Pensam que estão a falar para desmemoriados/as, tal qual eles/elas parecem ser.
Ou serão realmente?
Parece moda fazer de um lugar uma "bandeira" e depois nada se fazer por esse mesmo local.
Tudo de bom meu Amigo Luís.
Uma boa semana.
Um abraço.
Pianista de jazz , não P.Queirós findado em Setúbal...
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