Falo de Orlando Laranjeiro, que foi um dos grandes associativistas do concelho de Almada do século vinte (fez um trabalho notável na Incrível Almadense), um desportista de grande valor (atleta internacional de andebol e treinador vice-campeão nacional com as cores do seu Almada), mas sobretudo, um homem de grande carácter e dignidade.
E como ele gostava de estar com os amigos... Foi por isso que ajudou a criar várias tertúlias e jornadas de convívio, que também serviram para homenagear grandes figuras de Almada.
Embora não gostasse de ser tratado como poeta ou escritor, também nos deixa uma obra de grande valia no contexto local, com três livros ("Almada, Terra Coragem"; "Deixem-me ser Quem Sou!" e "Almada nas Asas do Sonho") que dizem muito sobre a personalidade deste homem solidário, amante da verdade e extremamente sensível, em relação à história da sua Terra e também às questões sociais que nos rodeiam.
Não era por acaso que, algumas das coisas que mais o incomodavam nos seus últimos tempos era o crescimento do egoísmo, do individualismo e do populismo (que trazia quase colada a extrema-direita...).
A melhor maneira de fechar este pequeno texto, é recorrer à parte final do prefácio que escrevi do seu terceiro livro: "Nunca é demais agradecer-te, Orlando, por seres um gigante no Amor, na Amizade e na Solidariedade!"
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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