Ontem realizou-se mais uma Assembleia Geral Extraordinária da Incrível Almadense, infelizmente com pouca participação dos seus associados.
A lei por mais injusta que seja, é soberana. E a Incrível Almadense não é mais nem menos que as dezenas (provavelmente centenas...) de Colectividades lisboetas - algumas também centenárias - que foram desalojadas dos seus espaços graças à famosa "lei cristas", que protege de forma obscena os proprietários, em prejuízo dos inquilinos.
Foi por essa razão que a Incrível teve de pagar 13 mil euros na semana passada (as rendas atrasadas da sua sede desde Agosto de 2018, acrescidas de 20% do seu valor, exigidas pelo senhorio...), ainda que este valor tenha sido calculado sobre áreas que são pertença da Incrível Almadense (algo que terá de ser resolvido em tribunal...).
Neste período bastante complicado para a Colectividade mais antiga de Almada, não podemos deixar de registar a "ausência" do Município (nem sequer se dignou a responder aos vários pedidos de audiência com a vereadora do respectivo pelouro, apesar do apoio prometido. Salientamos que o apoio pedido não foi monetário, mas sim técnico...).
A Incrível Almadense está neste momento a lutar sozinha nesta "batalha", pelo que é imperioso que Almada acorde perante este problema, e seja solidária, com a Colectividade que mais contribuiu para o seu desenvolvimento cultural, sendo a grande pioneira do teatro, do cinema, da música e da literatura do Concelho.
Não temos dúvidas, que sem o trabalho desenvolvido ao longo de 170 anos, pela Incrível (e por outras colectividades, como por exemplo a SFUAP e a Academia), Almada não seria o que é hoje, tanto na qualidade como na oferta cultural.
Não temos dúvidas, que sem o trabalho desenvolvido ao longo de 170 anos, pela Incrível (e por outras colectividades, como por exemplo a SFUAP e a Academia), Almada não seria o que é hoje, tanto na qualidade como na oferta cultural.
(Fotografia de Luís Eme)
3 comentários:
Gostei muito da leitura:))
Hoje :-Silencia-me nas palavras que te escrevo
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Luis Milheiro
A sua fotografia sobre uma perspectiva da Incrível, fui publicada ao contrário...
Um abraço.
Luis
Parece estar a c.m.a. em reduto,defendida dalgum assalto da popular colectividade.
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