Agora que ando a fazer a primeira pesquisa sobre pessoas, para duplicar aquele que foi o meu primeiro livro sobre história de Almada, a diferença que existe entre retratar "conhecidos" e "desconhecidos" torna-se mais visível (nesse final dos anos 1990, as pessoas que biografei eram quase todos desconhecidos e gente que já tinha partido... ou seja, os "ajustes de contas" que tive de travar foi com os familiares).
Agora não. Uma boa parte da gente nova que quero biografar, são conhecidos, alguns mesmo amigos. Mesmo que os vivos já sejam poucos, sinto que há uma responsabilidade maior. O conhecimento é sempre assim, oferece-nos mais saber, mas também mais dúvidas, mais incertezas...
(Fotografia de Luís Eme)
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