A notícia da criação da Casa da Dança de Almada, em Cacilhas, num primeiro olhar, pareceu-me quase uma "brincadeira", por saber que já existe há bastantes anos na Cidade, a Companhia de Dança de Almada.
Mas vamos lá transcrever a notícia que li no "JN":
"A Companhia Paulo Ribeiro - Associação Cultural receberá 120 mil euros para a concretização, dinamização e programação deste projecto, a instalar no Ponto de Encontro, em Cacilhas", indica, em comunicado, o Município do distrito de Setúbal. Segundo a mesma fonte, a Casa da Dança de Almada será uma estrutura centrada na dança contemporânea, com dois objectivos principais: "garantir uma oferta de qualidade ao nível da programação de espectáculos de dança contemporânea e promover o ensino das diferentes modalidades de dança contemporânea e, sobretudo, junto da população mais jovem de lançar novos horizontes e de resgatar talentos."
Este episódio faz com que comece a acreditar que os "boatos" que ouço por aí têm alguma razão de ser, e que possa haver mesmo uma "guerra surda", socialista, que quer acabar com o que entende serem os "feudos comunistas" associativos e culturais.
Como sempre me manifestei contra o "compadrio" que existia entre a CDU e algumas associações, no passado, não posso aceitar, de maneira nenhuma, que também se façam "perseguições políticas", no presente...
(Fotografia de Luís Eme)
"A Companhia Paulo Ribeiro - Associação Cultural receberá 120 mil euros para a concretização, dinamização e programação deste projecto, a instalar no Ponto de Encontro, em Cacilhas", indica, em comunicado, o Município do distrito de Setúbal. Segundo a mesma fonte, a Casa da Dança de Almada será uma estrutura centrada na dança contemporânea, com dois objectivos principais: "garantir uma oferta de qualidade ao nível da programação de espectáculos de dança contemporânea e promover o ensino das diferentes modalidades de dança contemporânea e, sobretudo, junto da população mais jovem de lançar novos horizontes e de resgatar talentos."
Este episódio faz com que comece a acreditar que os "boatos" que ouço por aí têm alguma razão de ser, e que possa haver mesmo uma "guerra surda", socialista, que quer acabar com o que entende serem os "feudos comunistas" associativos e culturais.
Como sempre me manifestei contra o "compadrio" que existia entre a CDU e algumas associações, no passado, não posso aceitar, de maneira nenhuma, que também se façam "perseguições políticas", no presente...
(Fotografia de Luís Eme)
3 comentários:
Tenho lido atentamente o seu blogue. Como habitante de Almada choca-me o que estão a tentar fazer do nosso Concelho.
Sempre nos tentámos livrar de ser uma cidade-satélite de Lisboa, sem nunca o conseguir na plenitude.
Mas conseguimos ter os nossos pontos de autonomia. O Associativismo talvez tenha sido o maior de todos e o grande orgulho almadense.
Infelizmente foi a CDU que começou a enfraquecer as Colectividades, fazendo concorrência desleal, tanto na parte cultural como desportiva. Em vez de aproveitar o que se fazia de bom, começou a ser ela a fazer. Ou seja, o que esta senhora que caiu de "para-quedas" em Almada, está a fazer, já estava a ser feito pelos anteriores governantes. Talvez não de uma forma tão descarada.
A senhora esquece-se que Almada é de todos nós, ela é apenas a nossa representante. Não está a chefiar a empresa dela, nem pode pôr os amiguinhos todos a trabalhar para o Município, apenas por que sim.
O que me espanta é o silêncio colectivo, tanto do movimento associativo como da oposição política.
Só posso dizer, para terminar, que louvo a sua independência. E não se deixe silenciar.
João Duarte
Se já há uma Companhia de Dança para quê outra?!
Não há fumo sem fogo!
Abraço
Há tanto a fazer de positivo em Almada, que me parece estar este elenco a desperdiçar tempo, dinheiro e recursos ao tomar iniciativas que me parecem contra natura e mais parecerem decisões para alimentar ambições ou sensibilidades pessoais.
Se não conhecem Almada falem com os almadenses.
Quem governa Almada deve tentar conhecer Almada e o concelho e procurar ir ao encontro das necessidades das suas gente onde se inclui a cultura, mas é preciso algum senso.
Com falta de sensibilidade já cá tivemos outros durante os últimos 40 anos.
Parece-me que não há necessidade de criar anticorpos.
É fundamental o diálogo com as gentes de Almada e especialmente com quem está ligado e por dentro das associações, colectividades e conhece Almada, sem ficar refém de opções ou células partidárias. Estas, já causaram bastantes danos a Almada.
Parece-me estarem os actuais a enveredar por um caminho pantanoso.
Assim não vamos longe...
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