As pessoas não desaparecem
Milagrosamente das nossas vidas.
Não há borrachas que apaguem memórias…
Nem que nos fazem esquecer as boas e más histórias.
Umas são quase empurradas,
Outras escapam-se no meio dos dedos
E outras são simplesmente abandonadas
Sim,
Abandonamos pessoas
Que um dia amámos
Como outros fazem com os animais
Que dizem amar.
Deixamos-as vezes demais à deriva
No meio de qualquer mar
Completamente sós
Sem lhe perguntar
Se trouxeram colete de salvação
Ou se sabem nadar…
(Poema de Luís [Alves] Milheiro com foto de Luís Eme)
2 comentários:
Uma verdade do tamanho do mundo.Um belo poema, muito bem ilustrado.
Gostei.
Um abraço
Um poema e uma fotografia cheias de sensibilidade, Luís.
Uma boa semana.
Um abraço.
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