Soldados da Paz e do Amor
Quando passo rente ao quartel
olho para os carros e paro,
fecho os olhos e finjo escutar
as sirenes que me arrepiam a pele
quando há fogos para apagar.
Apetece-me entrar
E agradecer aos bombeiros
pela sua valentia
nas guerras de paz e amor,
pela sua enorme vontade de ajudar
quem se debate com o horror,
no meio da aflicção e da perda
e só se liberta a gritar.
Quando passo rente ao quartel
volto a sentir-me rapaz
a usar um capacete de papel
e a sonhar ser um dia
Soldado da Paz.
(Poema de Luís
[Alves] Milheiro
com fotografia de
Luís Eme)
2 comentários:
Uma participação muito muito actual e cheia de sensibilidade.
Uma boa semana, Luís.
Um abraço.
Gostei. Da foto, do poema, e do sentir do autor. Grande sensibilidade.
Abraço e uma boa semana
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