De vez em quando há alguém que descobre a pólvora (já meio inerte... pudera com este tempo), e transforma em notícia algo que é encarado com normalidade pelas editoras e até algumas autarquias.
Muito sinceramente, acho que as editoras têm toda a legitimidade de destruirem os livros que editaram, desde que tenham informado os autores das obras e lhes tenham pago os respectivos direitos (o que parece que nem sempre acontece, pelas queixas que se vão ouvindo por aí...).
E o que se deve dizer da prática de algumas autarquias, que aceitam dádivas de livros, para depois deitar fora o que não lhes interessa?...
Para quem é viciado em livros, como eu, qualquer das práticas, tem muito que se lhe diga...
Talvez seja preciso criar um verdadeiro "Clube dos Amigos do Livro", para sensibilizar as editoras e autarquias, guardando estas sobras e destribuir por aí, por quem ainda gosta de ler uma boa história e nem sempre tenha dinheiro para distribuir pelas livrarias...
O óleo "Fuga" é de Isabel de Sá.
13 comentários:
Destruir livros .. é como destruirmos grandes amigos!
: )
Ora aí está uma boa ideia!
Subscrevo o que diz a Catarina.
Abraço
Obrigada, Rosa. : )
Faz de conta que vivemos num país perfeito...
Acho um pecado destruir livros, há tantas pessoas sedentas de leitura e que não têm a menor condição de comprá-los. Por que não distribuíram em casas para a Terceira Idade e Hospitais?
Vim também agradecer o carinho. Obrigada!
Beijos, luis.
concordo contigo, luís. é lamentável que os livros possam tornar-se mero lixo... mais uma coisa a mudar neste país e no mundo. um beijinho.
Está a circular uma petição pública para acabar com a Ecalma, essa grande máquina de sugar os impostos dos Almadenses
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N1562
é verdade, Catarina...
mas o que há mais por aí são analfabetos funcionais, que acham que os livros são meros objectos decorativos.
eu sei e li a tua "posta" com gosto, Rosa...
ainda mais, Conta?
eu também, Cris.
mudar como, Alice?
os livros são deles...
recebido, Beatriz.
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